"A Cura para a
Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol"
Autor: Dr. Dwight
Lundell
ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração
Banner, Mesa, Arizona
SOBRE O COLESTEROL....
Este estudo tem sido
apoiado por várias "Escolas Médicas Europeias"! O colesterol parece
deixar de ser o "papão" - e passa a ser considerado uma rendosa criação
da Industria Farmacêutica As normas alimentares aqui recomendadas estão a ter
atualidade crescente! Segue-as!
O colesterol não é
aquele inimigo que nos têm feito crer – 01/06/2011
Cirurgião cardíaco
admite enorme erro!
Por Dr. Lundell
Dwight, MD
Nós os médicos com todos
os nossos treinos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego
bastante grande, que tende a tornar difícil admitirmos que estamos errados.
Então, aqui está. Admito estar errado...
Como cirurgião com uma
experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração
aberto, hoje é a minha vez de corrigir o erro de muitos médicos, com este facto
científico. Eu treinei muitos anos com outros médicos proeminentes, tidos como
"opinion makers". Bombardeado com literatura científica, participando
sempre em seminários de formação, com formuladores de opinião que insistiam que
a doença cardíaca resulta do simples facto de haver níveis elevados de
colesterol no sangue.
A terapêutica aceite era
a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma dieta severa
restringido a ingestão de gordura. Por fim, insistindo que baixar o colesterol
é baixar as doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada
uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.
Ora, isto não está a
funcionar! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente
defensáveis.
Assimilar a descoberta
de há alguns anos, de que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira
causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma
como as doenças cardíacas e outras doenças crônicas serão tratadas.
As recomendações
dietéticas estabelecidas há muito tempo têm criado uma epidemia de
obesidade e diabetes, cujas consequências tornam pequena qualquer peste
histórica, em termos de mortalidade, sofrimento humano e terríveis
consequências econômicas.
Apesar do facto de 25%
da população tomar medicamentos caros à base de estatina e apesar do facto de
termos reduzido o teor de gordura da nossa dieta, vão morrer este ano mais
americanos de doença cardíaca do que nunca. As estatísticas do American Heart
Association, mostram que 75 milhões dos americanos sofrem, atualmente, de
doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Estes
transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens e em maior número todos
os anos.
Dito simplesmente: sem a
presença de inflamação no corpo, não há nada que faça com que o colesterol se
acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames.
Sem a inflamação, o colesterol movimenta-se livremente por todo o corpo como a
natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é
complicada - é simplesmente a defesa natural do corpo face a um invasor
externo, tal como toxinas, bactérias ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito
na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos.
No entanto, se se expuser permanentemente o organismo à agressão por toxinas ou
alimentos nocivos, os quais ele não foi projetado para processar, ocorre uma
situação chamada inflamação crônica A inflamação crônica é tão prejudicial quanto
a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa sensata se
exporia repetida e voluntariamente a alimentos ou outras substâncias,
conhecidas por causarem danos ao organismo? Bem, talvez os fumadores, mas pelo
menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente
seguiu a dieta correntemente recomendada, baixa em gordura e rica em óleos
poli-insaturados e hidratos de carbono, sem saber que estava causando danos
repetidos aos vasos sanguíneos. Esta agressão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixem-me repetir isto. A
lesão e a inflamação crônica nos nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta
de baixo teor de gordura recomendada durante anos pela medicina
convencional.
Quais são os maiores
culpados da inflamação crônica Simplesmente, a sobrecarga de carboidratos
simples, altamente processados (açúcar, farinha branca e todos os
produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que se
encontram em muitos alimentos processados.
Imaginem esfregar uma
escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e
quase a sangrar. Façam isto várias vezes ao dia, todos os dias, durante cinco
anos. Se fosse possível tolerar esta dolorosa escovagem, teríamos um
sangramento, inchaço e infecção dessa área, que ficaria pior a cada agressão
repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode
estar a acontecer no seu corpo neste momento.
Independentemente de
onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma
coisa. Eu olhei para dentro de milhares e milhares de artérias. Nas artérias
doentes, parece que alguém pegou numa escova e esfregou repetidamente contra a
parede vascular. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos
criam pequenas lesões resultando em mais lesões, fazendo com que o corpo
responda de forma contínua e adequada, com a inflamação.
Enquanto saboreamos um
tentador donut, o nosso corpo responde de forma alarmante, como se chegasse um
invasor estrangeiro declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares
e hidratos de carbono, simples ou processados, com óleos omega-6 para durarem
mais nas prateleiras, foram a base da dieta americana durante seis décadas.
Estes alimentos, lentamente, têm vindo a envenenar toda a gente.
Como é que um simples
donut cria uma cascata de inflamação fazendo-nos adoecer?
Imagine que entorna
melaço no seu teclado. Aí é possível visualizar o que ocorre dentro da célula.
Quando consumimos hidratos de carbono simples, como o açúcar, o açúcar no
sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja
principal finalidade é fazer com que o açúcar entre dentro da célula, onde é
armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o
excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.
Quando as células cheias
rejeitam a glicose extra, o açúcar do sangue sobe, produzindo mais insulina e a
glicose converte-se em gordura armazenada.
O que é que isto tudo
tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado numa faixa muito
estreita. Moléculas a mais de açúcar ligam-se a uma variedade de
proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas
repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao
elevar o nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todos os dias, é exatamente
como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.
Mesmo que não sejamos
capazes de ver isto, pode ter a certeza de que está acontecendo. Eu vi, em mais
de 5.000 pacientes que operei nos meus últimos 25 anos, que partilhavam um
denominador comum - inflamação nas artérias.
Voltemos ao donut. Esse
apetitoso com aparência inocente, não só contém açúcares como também é frito
num dos muitos óleos ômega 6, como o de soja. As batatas fritas e o peixe frito
são embebidos em óleo de soja, os alimentos processados são fabricados com
óleos ômega-6, para alongar a sua vida útil. Enquanto o ômega 6 é essencial - e
faz parte da membrana de cada célula, controlando o que entra e sai dela – ele
deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.
Com o desequilíbrio provocado
pelo consumo excessivo de ômega 6, a membrana celular passa a produzir
substâncias químicas chamadas citocinas que causam inflamação. Atualmente, a
dieta habitual do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas
gorduras (ômega-3 e ômega 6). A relação de zonas de desequilíbrio varia de 15:1
para um valor tão alto como 30:1, a favor dos ômega 6. Isto representa uma
quantidade tremenda de citocinas pró-inflamatórias. Na alimentação atual, o
ideal e saudável seria uma proporção de 3:1.
Para piorar a situação,
o excesso de peso que você transporta por comer esses alimentos cria uma
sobrecarga de gordura nas células que produzem grandes quantidades de
substâncias químicas pró-inflamatórias, que se somam às lesões causadas pelo
açúcar elevado no sangue. O processo, que começou com um donut, transforma-se
num ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, hipertensão
arterial, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo
inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar ao
facto de que, quanto mais alimentos processados e preparados industrialmente
consumirmos, mais caminharemos para a inflamação, pouco a pouco, dia a dia. O
corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos
embalados, com açúcares e ensopados em óleos ômega-6.
Há apenas uma resposta
para acalmar a inflamação. É voltar aos alimentos mais próximos do seu
estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha hidratos
de carbono muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou
eliminar gorduras ômega 6, causadoras de inflamação, como o óleo de milho e de
soja e os alimentos processados, que são feitos a partir deles. Uma colher de
sopa de óleo de milho contém 7,280 mg de ômega 6, o de soja contém 6,940 mg. Em
vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com pastagem. As
gorduras animais contêm menos de 20% de ômega 6 e são muito menos propensas a
causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente
saudáveis.
Esqueça a
"ciência" que nos tem martelado a cabeça durante as últimas décadas.
A ciência que diz que a gordura saturada, por si só, causa doença cardíaca é
inexistente. A ciência que diz que a gordura saturada aumenta o colesterol no
sangue também é muito fraca. Como agora sabemos que o colesterol não é a causa
da doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda
hoje.
A “teoria do colesterol”
levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura, que criaram os
alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional
cometeu um erro terrível quando aconselhou
as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras ômega 6. Agora, temos uma epidemia de inflamação arterial, levando a doenças
cardíacas e a outros assassinos silenciosos.
O melhor que você tem a
fazer é escolher alimentos integrais, como os que a sua avó preparava (frutas,
verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que a sua mãe
encontrou nos corredores de supermercado, cheios de alimentos industrializados.
Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de
produtos alimentares frescos e não-processados, você irá reverter anos de danos
nas artérias e em todo o seu corpo, causados pelo consumo da dieta típica
americana.
O ideal é voltarmos aos
alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).
[Nota do editor: o Dr.
Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do
Coração Banner, Mesa, Arizona. Fez clínica privada no Cardiac Care Center, em
Mesa, Arizona. Recentemente, o Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar
no tratamento nutricional de doenças cardíacas. É o fundador da Fundação de
Saúde Humana, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes
corporações de promoção do bem estar. É autor de "A Cura para a
Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol"]
Reblogado
do website Medicina
Homeopática
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