O que é o Amor? Alguém escreveu que o Amor é como
uma flor no deserto. Nasce, aparece, cresce, amadurece e transforma em oásis
qualquer lugar hostil, áspero e cruel.
É comum, no entanto, em noticiários que divulgam
crimes passionais, ouvirmos que quem matou o fez por Amor.
Terá o Amor esse viés de agressividade, de maldade,
ao ponto de perseguir, agredir, acabar com a vida de quem dizemos amar?
Será esse o sentido do Amor? O Amor que se registra
como posse e se não puder ser nosso, ninguém mais o terá?
O Mestre de Nazaré nos instituiu como lei máxima a
do Amor. Amor a Deus, o Criador, e ao nosso próximo.
Detalhou ainda que deveríamos amar a nós mesmos.
Eis uma regra especial, algo que nos deve levar a reflexionar com profundidade:
quem deseja algo ruim para si mesmo?
Não desejamos para nós somente o melhor, o bom, o
agradável?
Talvez, alguns de nós, tenhamos uma ideia
distorcida do que seja o Amor.
Como aquele jovem presidiário que conta que seu
padrasto costumava lhe bater com extensões elétricas, cabides, pedaços de pau,
o que tivesse à mão.
E toda vez que assim o agredia, repetia: Isso
dói mais em mim do que em você. Faço isso porque amo você.
Foi assim que ele cresceu com a falsa ideia de que
o Amor tinha de fazer mal. E passou a medir a extensão desse sentimento
exatamente pela dor que alguém poderia sofrer.
Por isso, aos que dizia amar, ele magoava,
machucava. Andando pela viela dos desacertos, acabou preso e condenado à prisão
perpétua.
Segundo ele, pena merecida por ter cometido um
terrível crime. Um duplo assassinato: de uma mulher e de uma criança.
Foi no ambiente da prisão que ele entendeu o que
era e o que não era Amor. O que via ali era maldade, crueldade, desespero,
desesperança. Seria mesmo isso o Amor?
E a lição chegou de uma forma totalmente
improvável.
Foi uma mulher, Agnes, quem lhe ensinou o que era o
verdadeiro Amor. Ela tinha razões para odiá-lo porque era a mãe e avó das suas
vítimas.
Contudo, ela o foi visitar na prisão e viu naquele
jovem o ser humano sofrido, marcado por traumas, desorientado, perdido e lhe
ofereceu Amor. Aquele Amor que compreende, que apoia, que perdoa.
O Amor que salva, que ergue um novo edifício em
meio aos escombros de uma vida marcada pela violência.
Um Amor que transforma, que leva a criatura a
refletir sobre o que fez e lhe indica rumos novos, para os anos que ainda tem à
frente.
* * *
O Amor é o olhar de Deus!
O Amor é o sentimento superior em que se fundem e
se harmonizam todas as qualidades do coração: é o coroamento das virtudes
humanas, da doçura, da bondade.
É a manifestação na alma de uma força que nos eleva
acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres.
O Amor, profundo como o mar, infinito como o céu,
abraça todas as criaturas. Deus é o seu foco.
Assim como o sol se projeta sobre todas as coisas e
aquece a natureza inteira, assim também o Amor Divino vivifica todas as almas.
Deus é Amor. E como somos Seus filhos, fomos
criados para amar.
Amemos. A nós mesmos, ao nosso semelhante. Amemos.
Redação do Momento Espírita,
com fato colhido em
https://www.youtube.com/watch?v=2liy_1kyaz0 e
com pensamentos do cap. XLIX, pt. 5, do livro
Depois da morte, de Léon Denis, ed. FEB.
Em 14.2.2018.
https://www.youtube.com/watch?v=2liy_1kyaz0 e
com pensamentos do cap. XLIX, pt. 5, do livro
Depois da morte, de Léon Denis, ed. FEB.
Em 14.2.2018.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Com
Luz, Amor e gratidão
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