Você já pensou no
que significa investir na moral?
Talvez tenha
notado a grandiosidade daqueles que ficaram conhecidos na Terra como agentes do
bem, e tenha se achado impotente para essas grandes realizações.
No entanto,
considerando que moral é a regra de bem proceder, entendemos que
investir na moral pode ser mais fácil do que imaginamos, com gestos mínimos
que, acumulados, resultam em grande soma.
Quando oferecemos
nosso assento, no coletivo, a uma pessoa que precisa mais do que nós, estamos
procedendo bem.
Quando não
buzinamos e evitamos que algum enfermo ou uma criança que acaba de dormir
acorde, agimos bem.
Um comentário
maldoso que não levamos adiante, é bem proceder.
Um minuto de
atenção a alguém que nos pede uma informação na rua, é pequena parcela de bem
que estamos acumulando em nossa moralização.
Um pedaço de papel
que ajuntamos na rua, fazendo com que nossa cidade fique mais limpa, é parcela
de bem somada em nossa economia moral.
Quando
economizamos papel higiênico, água, papel toalha, em banheiros de shoppings ou
públicos, em restaurantes ou na empresa onde trabalhamos, estamos agindo no
bem.
Se moral é
a regra de bem proceder, sempre que procedemos bem, estamos agindo com
moralidade.
E agir no bem quer
dizer agir com imparcialidade, ou seja, o bem não seleciona, não discrimina,
não premia, não faz concessões que o desfigurem.
As horas do dia
são as mesmas para todos, mas o que cada um realiza com os minutos é que dá o
tom de moralidade ou de imoralidade às ações.
Nós podemos
escolher sempre o bem, mesmo nas pequenas atitudes. Isso, ao longo dos anos,
nos permitirá acumular uma grande soma de valores que nos garantirá a paz de consciência.
Ao contrário, se
optamos sempre pelo mal proceder, geralmente mais fácil, dando vazão ao egoísmo
e ao orgulho, acumularemos imensa soma de desgostos e dissabores, tornando-nos
uma pessoa amarga e infeliz.
Assim, cada
instante de nossa vida é uma oportunidade de investir em nossa moralidade.
E para investir
com proveito é necessário o devido esforço para orientar a nossa conduta pela
razão.
Fazendo sempre uso
da razão para nos conduzir as ações, teremos mais chance de lograr êxito na
intenção de bem proceder.
E usar a razão com
discernimento, é dar a mesma importância aos interesses de cada indivíduo que
será envolvido por aquilo que fazemos.
Agindo assim
seremos um agente moralizado, um agente do bem, mas um agente moral lúcido e
não piegas, que age mais por indução ou temor do que por convicção.
O exame
sistemático de tudo o que fazemos, considerando de maneira imparcial os
interesses de todos que serão afetados por nossas ações, e optando pela atitude
que mais benefícios e menos prejuízos causem a todos, é ser um agente moral
consciente.
Ouvir a razão,
sempre, e examinar as implicações de nossas atitudes, é desejar uma sociedade
melhor, mais justa e mais feliz. Ainda que isso signifique ter que rever
algumas convicções prévias.
Saber a melhor maneira
de viver é o grande desafio da atualidade.
Se consideramos
que as mais notáveis diretrizes de bem viver, jamais superadas por quaisquer
teorias, foram as do sábio de todos os tempos, Jesus, então precisamos rever
nossos conceitos.
Não fazer aos
outros o que não gostaríamos que os outros nos fizessem: eis a receita para
quem deseja ser um agente moral lúcido.
Fazer aos outros o
que gostaríamos que os outros nos fizessem: eis a chave para ser um agente do
bem.
Pensemos nisso.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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