Um
dos maiores serviços que o Espiritismo presta à Humanidade é o consolo.
O
consolo de sabermos os porquês da vida: Por que nascemos? Por que
sofremos? Por que morremos?
E,
quanto a esta última indagação, o conhecimento da vida após a morte representa
um dos maiores avanços já conseguidos pelo homem.
Quem
de nós nunca chorou pela morte de uma pessoa amada?
Os
mais insensíveis, os mais materialistas, tanto quanto os mais descrentes, não
importando o tamanho da sua descrença, sofrem pela perda de alguém.
É
porque o amor e as pessoas amadas dão significado à nossa vida.
Muitos
filósofos materialistas chegaram a afirmar que a vida não vale a pena porque é
somente o conjunto de alguns anos de dor que culminam com uma dor maior, a
morte.
Outros
tantos sonhadores levaram a vida inteira à procura da fonte da juventude, que
lhes garantiria vida eterna.
Finalmente,
outros ainda esconderam suas mágoas contra a morte, numa frieza superficial,
forçando a aceitação de uma fatalidade que a própria razão humana repele.
Allan
Kardec expressou muito bem o significado da vida além da vida na seguinte
analogia:
Um grupo de pessoas zarpou, numa embarcação, para
alto mar.
Os dias passaram e a notícia chegou inesperada: o
barco fora tolhido por um naufrágio, não restando sobreviventes.
Todavia, todos os viajantes haviam sobrevivido ao
naufrágio e agora viviam numa ilha desconhecida e isolada.
Ao cabo de algum tempo, uma equipe de pesquisadores
do mar defrontou-se com a ilha, descobrindo que os ditos mortos ainda viviam.
Retornando ao porto, narraram a descoberta.
Alguns se felicitaram, outros, contudo, duvidaram,
exigindo provas.
* * *
Assim
é com relação à morte.
Os
nossos familiares, os nossos amores, os nossos amigos que chamamos mortos,
vivem, apesar de termos sepultado os seus corpos.
Assim
como durante muito tempo existiram na Terra regiões jamais imaginadas, existem
essas regiões espirituais, para onde foram os seres que amamos e para onde
todos nós igualmente retornaremos um dia.
Portanto,
se a dor da perda de alguém está lhe aturdindo o coração, mude o seu ponto de
vista, porque, na realidade, não houve perda, apenas uma separação momentânea.
Não
é errado sentir saudade, pelo contrário, é demonstração de afeto.
Só
não é justo matarmos em nossos pensamentos de desespero, pessoas que, após a
morte, vivem e sentem também saudade.
Não
haveria sentido no Universo se a morte fosse o fim.
Você
pode acreditar se quiser, e você pode desacreditar, se conseguir, porque, se
você parar para pensar, vai descobrir que não pode ser diferente.
A
vida continua após a morte, e vai continuar, mesmo que você se recuse a
aceitar.
* * *
Francisco
Cândido Xavier transmitiu milhares de comunicações de Espíritos que forneceram
detalhes íntimos de quando estavam vivos e que receberam confirmação dos
familiares.
Muitas
dessas comunicações podem ser encontradas em vários livros, com o depoimento
dos familiares, que comprovam a sua autenticidade.
Todas
essas pessoas não poderiam ter sido iludidas ao longo de tantos anos.
Pense
nisso, mas, pense agora!
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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