por Vinicius Francis
06/09/2013
Fonte: Os Filhos da
Alva
Por
que sofremos? - Parte 1
Hoje eu recebi inspiração para conversar com vocês
sobre um tema importantíssimo. E em minhas “preces” matinais, pedi aos Elohins
que me ajudassem e eles me disseram que estariam aqui, do meu ladinho, me
auxiliando em cada palavrinha que eu digitar.
Porque eu sempre digo que “funciono” com eles, é
como se eles fossem a eletricidade da sabedoria que flui através de mim e mesmo
em textos de nossa autoria, posso sentir a inteligência cósmica dessa “energia”
fluir em cooperação com o processo.
Porque acredito que a tarefa de orientar pessoas é algo muito sério. Você que escreve em blogs tem “o poder”, de certa forma, até mesmo de manipular e induzir os seres humanos a seguir ideias que na verdade são suas. Claro que existem os que são fortes para pensar por si mesmo e questionar, porém, euzinho, não gosto da manipulação e cada coisa que coloco neste blog é minuciosamente estudado, pois se não tiver um conteúdo que visa a liberdade e a plenitude do espírito, pra mim não serve. Pra manipular já basta a religião e estou incluindo todas, inclusive a doutrina espírita, que não fica de fora mesmo!
Cada uma tem seu ponto positivo e negativo, todas
elas têm. Não é a toa que a maioria das pessoas que frequentam igrejas e
centros ainda é condicionada a padrões morais distorcidos e nem sequer tem
consciência de que criam a sua realidade. E se não há a clareza, a partir dos
ensinamentos oferecidos por uma determinada religião ou doutrina de que eu
tenho total poder sobre minha vida e ao mesmo tempo não me mostra cruamente "como"
proceder para assumir esse poder, então, em minha opinião, ela não serve pra
muita coisa. Coisa boa e divina tem em todas, mas ser "funcional" no
sentido de me abrir para mim mesmo, não tem uma que faça.
Saber sobre os espíritos, sobre o poder que Deus
tem e seus delegados Universais não vai fazer a minha vida ser melhor,
concorda? O que faz a minha realidade ser mais atraente a mim é a aplicação do
que seria Deus e seu poder em meu contexto de vida, ensinando-me a me aceitar
como sou, a me amar acima de tudo, projetando-me sempre adiante em positividade
e assertividade. E se a religião não me favorece nisso, então pra quê terei
uma? De que me serve? Se eu vivo anos e anos naqueles preceitos sem apresentar
um notável progresso, significa que estou perdendo o meu tempo. Por isso que me
defino, nesse âmbito espiritual, como alguém que procura passar algo de bom, e
somente isso.
E dentro do que falamos, vou abordar o assunto
“sofrimento”. O tema é grande, então eu o dividi em três textos que cairão um por
dia.
É, você já se perguntou o porquê dele existir? Eu
já. Engraçado que os Elohins sempre dizem que só existe o Bem e o Bem fluindo
sem parar. Claro que eu, hoje, já compreendi visceralmente essa premissa, mas,
a maioria ainda não. É por isso que quero dividir com você esse tema, para que
possamos (eu e os Elohins) clarear a ideia na sua mente.
Com qual propósito? Manipular você a uma crença?
Jamais. Antes, para que você seja livre pra viver a vida que merece e é com
esse objetivo que me dispus ao trabalho que aqui realizo. O que eu ganho com
isso? O que alguém ganha fazendo o Bem? O Bem.
O que é o sofrimento?
Primeiro precisamos esclarecer uma crença, a de que
fomos de alguma maneira destituídos da graça divina e enviados a planos
inferiores. Isso é mentira tá? Quem te contou isso não tem consciência da lei
que rege o Universo. Porque destituição é regresso e meu caro leitor, isso
definitivamente não existe, não procede.
O que houve e ainda há é que determinados espíritos
estavam num planeta X que “de repente”, ascendeu de uma forma mais acentuada do
que a maioria dos seus habitantes, sendo assim, eles tiveram que “deixar” o
orbe para prosseguir o processo em outros mundos que estavam na mesma faixa de
evolução. Isso sim existe. Como está acontecendo agora com a Terra. Mas isso
não quer dizer que fomos “exilados” ou expulsos. Você me perdoe, mas essa
teoria é ridícula.
Porque tem muita gente que acredita que todos nós
vivíamos na mais exata perfeição e nos “perdemos”, por isso, reiniciamos nosso
processo evolutivo para “recuperar” aquela consciência. Ah nem, olha, pra mim
tudo isso é papo furado. Sendo que todos somos perfeitos e somos a essência de
Deus, como podemos ter “errado” se não existe quem nos julgue?
O que aconteceu é que você, como eu, é uma centelha
divina que naturalmente se expandiu no cosmos, experimentando a vida em
múltiplas formas e dimensões com o objetivo da expansão. E expansão, vista sob
a ideia da evolução não representa exatamente “ser melhor” e sim, se tornar
mais lúcido, o que é bem diferente. A crença de que eu preciso ser melhor nasce
do pensamento de que eu sou errado.
É como se eu dissesse que um aluno de faculdade é
melhor que uma criança que está na segunda série, tem cabimento? Quando
evoluímos, nos tornamos mais lúcidos, ou seja, mais conscientes de quem somos e
das leis do Universo. E com qual fim? De desfrutar da felicidade plena que é o
nosso estado de ser.
E por isso, somos levados a vivenciar “N”
experiências de vida, até encontrarmos isso. E é aí que entra o chamado
“sofrimento”. Ele funciona como um auxiliador no processo do despertar
interior. Por quê? O “prof” explica:
Sofrimento é dor, certo? E nós, todos nós, me refiro a tudo o que é vivo, temos
uma tendência natural a fugir da dor. A reação negativa que temos diante do
sofrimento é como uma “válvula” de consciência ativada para que prestemos
atenção ao que nos machucou com o fim de evitar aquilo.
É pra isso que o sofrimento existe. Por esse
motivo, quando sofremos vivenciamos a dor, que na verdade é o indicativo de que
o que você está sentindo vai contra a natureza original da “felicidade”. E esse
sofrer não tem nada a ver com você ser menos ou mais evoluído, tem a ver com o
aprendizado da vida, no qual todos estamos imersos.
Até um grande espírito, quando reencarnar num orbe,
onde ele nunca esteve, irá passar pelo sofrimento. Porque é justamente a dor
que servirá de auxílio no processo do aprendizado da vida que ele terá naquela
dimensão.
Amigo, se não doer, você não percebe que não é por
ali que deve ir. Se não tiver a dorzinha, a decepção (depois vamos falar sobre
ela) entre outras formas de sofrimento, não haverá a conquista da lucidez, que
precisamos para realmente saber o que é ser feliz.
...Continua no próximo texto.
Vinícius Francis
Vinicius Francis & Márcia Diniz
Contato: viniciusarm@yahoo.com.br
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Reblogado do website Blog Os Filhos
da Alva
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