Por que deixei de ser
espírita e umbandista
para ser apenas Eu
mesmo?
por Marcos Villas-Bôas
CIÊNCIA E FILOSOFIA ESPIRITUALISTA
GGN - O Jornal de todos Brasis
Publiquei
em 20 de janeiro deste ano de 2018 o texto intitulado “Apelo de um (ex)
espírita à Federação Espírita Brasileira”, que causou muita polêmica nas redes
sociais e chegou a provocar algumas reações de renomados palestrantes espíritas
em eventos que aconteceram alguns dias após o texto circular.
Não
é nenhuma surpresa o fato de que muitos espíritas tenham ficado decepcionados –
alguns até revoltados – com o teor do texto, pois isso é tão somente uma
consequência do que é ali defendido, apesar de eles nem perceberem.
Um
primeiro fato relevante é que este autor havia usado parênteses em torno da
partícula “ex”, demonstrando que esse estado de não mais espírita no qual se
encontra era algo que precisava ser explicado adiante.
Ao
longo do texto, afirmei que deixava de ser espírita tal qual a maioria se
portava hoje, como alguém que segue uma religião, que se submete a ditames de
uma instituição capaz de podar o uso nas suas casas filiadas de ferramentas de
cura reconhecidamente eficazes, chegando a “desfederar” aquelas que vão contra
as regras da “pureza doutrinária”.
Quando
muitos criticaram o texto afirmando que não existe “ex-espírita”, que, então,
tal pessoa nunca teria sido espírita, que eu não teria entendido o espiritismo
ainda etc., ficou claro que não leram o texto completo ou, se leram, não
quiseram compreendê-lo. Também ficou claro como aquelas (in)consciências ainda
se veem atacadas por um singelo texto e precisam reagir com agressividade.
É
natural que, com a revolta, muitos não tivessem sequer chegado ao final do
texto. Digo “natural” porque conhecemos a natureza do homem médio hoje, que,
dentro das suas ilusões, se enraivece e tece críticas ou elogios a esmo sem nem
saber direito o que está criticando ou elogiando.
O
próprio espiritismo prega o respeito que vem do amor, a acuidade intelectual, o
bom debate e tantas coisas mais que muitíssimos espíritas, inclusive
palestrantes famosos, não demonstraram ao falar sobre o meu texto
anterior.
Frente
às reações ríspidas que aconteceram naquela época de início de 2018, percebi
que não era momento de levar o tema à frente. Venho, contudo, palestrando e
realizando outros trabalhos em casas espíritas, umbandistas e universalistas, e
tenho percebido um novo clima dentro delas.
Veja
bem: deixar de ser adepto de religiões não significa deixar de trabalhar pelo
próximo; ao contrário disso, significa trabalhar com muito mais consciência, e
não como obrigação para se salvar, barganhando com Deus e a espiritualidade
para receber algo que se deseja por conta de ilusões e crenças limitantes.
Quando
se ganha consciência, sente-se quando se deve ajudar ou não; sente-se quando
agir ou não; quando ajudar ou quando deixar aquela pessoa aprender o que
precisa; respeita-se os desígnios de Deus e o carma do outro.
O
fato é que boa parte dos frequentadores de casas religiosas e outros começam a
demonstrar nos últimos tempos quererem ser mais do que meros seguidores de
religiões, adoradores de imagens ansiosos por salvação por um ser externo.
Surge neles um sentimento de que é preciso ir além, de que devem se transformar
em buscadores do mestre dentro de si.
É
por conta desse novo ar de transformação, que significa, na verdade, apenas um
passo já esperado dentro do processo de transição planetária e de caminhada para
a unificação necessária à chegada à quinta dimensão, que decidi escrever esse
novo texto para desenvolver um pouco a proposta do anterior.
Os
avanços no conhecimento humano das últimas décadas vêm comprovando que a ideia
de verdade concebida pela humanidade por séculos é falha, uma mera ilusão.
Mesmo muitos dos maiores pensadores da história passaram seus dias procurando
uma verdade, uma correspondência entre o que diziam e o que estaria posto na
realidade dos fatos.
Essa
foi a racionalidade que prevaleceu ao longo dos últimos milênios (e prevalece
até hoje, mas com dias contados): um planeta de dualidades onde tudo é
raciocinado segundo dois polos pensados como estanques e isso é feito à procura
do lado certo, verdadeiro.
Ao
longo dos séculos, pensou-se que haveria filosofias corretas, teorias
verdadeiras, religiões únicas que deveriam ser encontradas para que o caminho
da salvação fosse garantido. Isso está no inconsciente coletivo, nos bancos
acadêmicos, na televisão, na conversa do dia a dia até hoje.
O
ser humano ouve algo e imediatamente sua mente o qualifica como bom ou ruim,
como Deus ou diabo, como certo ou errado, como verdadeiro ou falso, como algo
que ele apoia ou não. Ele não sente o mundo a sua volta, pois precisa
categorizar (ir)racionalmente tudo em dois polos, escolhendo um que julga ser o
correto e pensa, então, ser o dono da verdade.
Naturalmente,
com base nessa (ir)racionalidade e com o medo incutido nas mentes humanas pelas
religiões, o caminho seria escolher aquela certa, correta, verdadeira, para
permitir a salvação neste mundo de infelicidade (sic) e, para aqueles que
acreditam, na sua fase pós-morte, que, segundo pregam muitas doutrinas, seria
de ainda mais dor, sofrimento e infelicidade, caso não fosse possível se
salvar.
A
humanidade, em sua maioria, passou os últimos muitos séculos escolhendo
religiões e defendendo-as com afinco, não raro com agressividade. E não foi
isso que vimos nas reações ao meu texto anterior? Será que muita coisa mudou?
Será que os espíritas, que se pretendem tão diferentes dos demais, realmente
estão incorporando as mensagens dos guias espirituais sábios com profundidade?
Eles podem até ouvir, ler, racionalizar, mas será que escutam, internalizam,
sentem?
Não
se conseguirá chegar à expansão de consciência que a espiritualidade superior
almeja estando aferrado a religiões. Essa foi uma das mensagens do último
texto. Toda essa racionalidade comentada aqui ainda vige e precisa ser
transmutada. A unificação entre todos os seres e deles com tudo mais que existe
no cosmo não ocorrerá por meio de religiões, porque alguns elementos delas vão
simplesmente contra isso.
Não
significa, por óbvio, que devamos ser ateus, pois negar a existência de Deus,
da consciência suprema, de que há forças agindo por trás do véu dessa dimensão,
é simplesmente uma grande ignorância (desconhecimento) em relação a tudo o que
já está aí exposto e disponível para comprovação empírica. Cada vez mais
médiuns ostensivos estão dando passagem a seres das outras dimensões, de modo
que apenas podemos ter misericórdia, uma das manifestações do amor, por aqueles
que ainda insistem em negar Deus e os espíritos por ignorância e/ou teimosia.
Cada um no seu tempo.
Para
continuar a argumentação, preciso estabelecer algumas razões de base (topois) –
nunca dogmáticas – necessárias ao desenrolar do raciocínio. Pressupõe-se que
espíritas, umbandistas e quaisquer outros espiritualistas tenham conhecimento
de que o planeta passa por uma frase de transição importantíssima na qual se
busca um grande ganho de consciência pelos seres que nele habitam, sendo que os
incapazes de atingir certo nível de expansão neste momento serão levados, por
afinidade vibratória, para outros planetas de menor evolução do que a Terra.
Isso
acontecerá não por punição, pois a luz, Deus, não age por punição, mas sempre
por amor. Como a Terra precisa dar um salto para desenvolver as consciências
dos que aqui conseguirem ficar e deverá receber seres de maior nível de
lucidez, conforme planejamentos cósmicos feitos há milênios, ficarão aqui
aqueles afinizados vibratoriamente com o projeto chamado de "Nova
Terra" e os não afinizados terão oportunidades de continuar evoluindo em
outros orbes mais apropriados para o seu momento.
Dentro
desse fato que é conhecido pela maioria dos espiritualistas, salvação agora –
e, na verdade, sempre foi e sempre será assim – só pode significar ganho de
consciência, de lucidez, de luz. Isso não significa estar numa religião,
defendê-la com unhas e dentes, ou mesmo trabalhar feito louco em uma casa
espiritualista representante de tal religião, enquanto se deixa de lado várias
outras missões e oportunidades de aprendizado. Ganhar consciência é
simplesmente estar mais consciente sobre si, sobre o que acontece a sua volta,
sobre a Grande Lei e, então, passar a descumpri-la com menor frequência e
gravidade.
Muitos
espíritos sábios têm explicado que eles não cultuam religiões, pois isso é
criação dos seres de orbes inferiores como o nosso. Religiões separam, criam
conflitos, preconceitos, raiva etc. Isso foi comprovado exaustivamente ao longo
da humanidade e, neste ano, em muitas das reações ao meu texto anterior.
Seres
já despertos costumam cultuar aquilo que se chama na espiritualidade de
Aumbandã, conjunto de conhecimentos e práticas trazidos da constelação de
Sirius, de onde muitos de nós viemos. Não que eles precisem usar esse nome ou
ver exatamente da mesma forma. Os espíritos mais evoluídos da Terra, vindos de
diversos planetas distintos, como todos nós, mas muitos deles de Sirius,
compreendem-se dentro de uma grande hierarquia da luz que alguns resolveram
denominar de Grande Fraternidade Branca.
“Aum”
é um som cósmico que significa divindade suprema, Deus, a consciência suprema
que está em toda parte e organiza o aparente caos do cosmo. “Ban” significa
conjunto ou sistema. “Dã” (ou “Dan”) significa lei. Aumbandã, Aumbandan,
Aumbandhan - não importa tanto a escrita, pois é mera forma – significa o
conjunto ou sistema das leis divinas, das leis cósmicas, das leis da natureza
suprema, o que alguns preferem resumir na forma de “a Lei” ou “a Grande Lei”.
Esqueçamos
a ideia de Deus religioso. Deus é algo incompreensível para nós em sua
magnitude. Ele é uma consciência suprema de puro amor, algo que está em tudo e
que rege tudo segundo algumas leis. Ao se descumprir a Lei (código ou conjunto
de leis), por conta de uma das suas leis (lei de causa e efeito) é provável que
haja um efeito para o aprendizado daquele ser, não por punição, mas para que
ele possa aprender a não mais feri-la e a se adequar melhor à criação.
O
que mais interessa, portanto, para os espíritos, sejam encarnados, sejam
desencarnados, é entender profundamente essa bendita Lei e cumpri-la da melhor
forma possível, sendo eles mesmos, vivendo plenamente a vida material mas com
os olhos espirituais, entregando-se ao aprendizado, cientes de que não adianta
entrar numa paranoia para se amoldar à Lei, o que já leva, não raro, a
descumpri-la logo de início por conta de perfeccionismo, enrijecimento e,
portanto, falta de sentir.
Isso
acontece porque todos os seres, em diferentes níveis, têm consciências sobre
algumas coisas e não têm consciência sobre outras. Ao ingressar nesta terceira
dimensão, neste corpo grosseiro, neste âmbito ainda de energias densas, dentro
do qual religiosos atacam aqueles com os quais não concordam ou se acham
melhores do que outros por julgarem estar nas religiões salvadoras, prometidas
etc., o nível de consciência do espírito cai ainda mais.
É
por isso que esse plano humano na Terra é frequentemente chamado pelos
espíritos sábios de mundo de ilusões e de crença limitantes. A consciência aqui
é, em regra, muito restrita, então a quantidade de fantasias e de crendices que
atrapalham o próprio ganho de consciência é ainda muito maior.
As
pessoas estão mudando de opinião o tempo todo – e que bom que isso acontece! -
o que só comprova a inexistência de verdade. Cada um vai moldando mentalmente a
realidade conforme sua consciência, suas experiências, seus interesses e assim
por diante, sendo que, ao longo do processo, como essas bases de formação das
crenças vão mudando, as próprias crenças vão se alterando. Aqueles que não
mudam de crenças de forma alguma têm um problema ainda maior, pois
provavelmente estão com a consciência estagnada.
Os
filósofos mais competentes vêm falando nas últimas décadas na possibilidade de
uma verdade relativa, flexível, mutável, progressiva. De certa forma, o
Evangelho segundo o Espiritismo propõe isso mais de uma vez. Aqueles ligados à
filosofia da linguagem e da comunicação, mencionam uma verdade por
correspondência, pois só seria possível falar numa verdade que surge da
concordância entre as diferentes mentes.
Vamos
mais longe: não há verdade relativa, nem por concordância, pois o que está numa
mente não pode ser posto sobre uma mesa e comparado com o que está em outra.
Mesmo a verdade por correspondência é apenas uma aproximação, é apenas aparente
e, aferrando-se nela, cria-se mais uma ilusão perniciosa. Talvez, em se
tratando de seres bem unificados, a partir da quinta dimensão, existam conexões
mentais e integração à consciência suprema tão profundas que comece a ser
possível falar em algum tipo de verdade.
Não
havendo verdade neste plano, ficamos, então, com o que? Isso desespera os seres
humanos, tão acostumados a acreditar que sabem qual é a verdade. O que fazer
sem ela? Qual a segurança que se tem? Isso gera medo. Pode-se tudo? Em
princípio, pode-se quase tudo, mas muito não é factível ou, se factível, não
lhe convém, pois vai contra a Lei e, então, os efeitos da sua ação contrária a
ela lhe trarão uma lição de aprendizagem, que poderá ser desconfortável a
depender do nível de consciência.
A
Lei não é mecânica, mas muito complexa, como todo o cosmo com seus multiversos,
dimensões, diferentes espaço/tempo e múltiplas inter-relações. O efeito da Lei
dependerá do nível de consciência. Tanto pode nem advir uma situação
desconfortável pelo fato de o ser já ter ganho a consciência necessária
(aprendido a lição), como a consequência pode vir, mas o ganho de consciência
adquirido permite que a pessoa não sofra e passe por ela serenamente,
amorosamente, em paz - a tal da resiliência.
É
isso o que importa ao ser humano: elevar a paz interior, dominar-se
emocionalmente, aprofundar-se no amor cósmico. Para tanto, a saída é
autoconhecer-se e trabalhar sobre os pontos de atenção que ainda atrapalham a
chegada a esses objetivos. Santo Agostinho já dizia isso no Livro dos
Espíritos. Toda boa filosofia oriental diz isso há milênios. Qualquer grande
sábio dirá a mesma coisa.
Não
é adorando, ajoelhando, batendo cabeça, rezando palavras decoradas, fazendo
rituais sem sentido, batendo ponto em casas religiosas, buscando um Deus
externo e pedindo para não ser punido, que haverá o ganho de consciência. Este
vem com a integração das energias masculina e feminina, com a integração de luz
e sombra, que, de novo, requerem muito autoconhecimento e trabalho de
autotransformação. Não se trata de ser "bonzinho". Trata-se aqui de
ser bom e íntegro (integrado, inteiro, pleno).
A
meditação surge como ferramenta fundamental nesse processo, pois ela para a
mente cheia de ilusões e crenças, permitindo um maior sentir, um maior
autoconhecimento e, com o autotrabalho, o domínio de si.
A
terapia também permite que o indivíduo acesse áreas do seu subconsciente ou do
seu inconsciente pouco ou nada conhecidas, e é lá, na área onde está aquilo que
ignoramos, que queremos esconder ou negar, onde também estão as armadilhas
travadoras da expansão da consciência, ou seja, é onde a consciência não foi
que se escondem os artifícios da mente para atrasar o ganho de consciência. É
sutil, é traiçoeiro, mas há solução para isso.
No
plano intelectual, é importante conhecer mais sobre o que não se conhece e que
clama no nosso coração por ser descoberto. Mas, estamos ouvindo o coração? Se
não meditamos e estamos cheios de crenças religiosas incutidas por outros,
sabemos quem somos, o que queremos, o que nosso Eu superior está nos pedindo?
A
salvação dos seres do Planeta Terra virá com o ganho de consciência que lhes
dará lucidez (luz), chegando a um padrão vibratório dentro daquilo que foi
definido pela consciência suprema para colocar os humanos à sua direita e à sua
esquerda, o que é uma metáfora, mas com um sentido de fundo não passível de
tratamento aqui.
À
direita, estarão aqueles que ficarão na Terra, os que ganharam uma lucidez
capaz de lhes deixar em paz na maior parte do tempo, sem conflitar com os
outros por algo que não seja a defesa da própria Lei, sem julgar, sem criticar,
sem ter raiva... Com o ganho de consciência, a sensibilidade/mediunidade vem a
reboque, permitindo mais amor e contato com outras dimensões.
À
esquerda, estarão aqueles que irão para outros planetas por ainda carecerem de
aprendizado a caminho da luz. Isso também não é nenhum fim do mundo. A cada um
segundo suas obras, ou melhor, segundo sua lucidez. Seres menos conscientes
podem ver como positivo estar num planeta entre irmãos menos evoluídos, onde
será mais fácil dominar. Seres um pouco mais conscientes podem ver essa mudança
planetária como positiva por quererem estar onde serão teoricamente mais
necessários.
Será
o espiritismo, a umbanda, o budismo, o catolicismo ou qualquer outra religião,
seita, doutrina, filosofia pura que definirá quem terá mais consciência? Claro
que não. Se, dentro da sua crença, você realmente está ganhando em amorosidade,
ficando em paz, respeitando, abrindo o seu conhecimento, percebendo e diluindo
as suas ilusões e crenças limitantes, de qualquer forma poderá ganhar a
consciência para o alcance de luz necessário.
A
regra, no entanto, que vimos ao longo dos últimos milênios foi as religiões,
seitas, doutrinas e filosofias puras levarem o indivíduo para um caminho de
inconsciência, de seguidor de outros, de servo de instituições humanas, de
pedinte de favores a Deus e aos espíritos, de defensor de pureza doutrinária,
de excessos tanto no trabalho quanto na omissão. O que a espiritualidade
superior pede agora é que o Deus seja encontrado dentro de cada um, que todos
se conectem com o seu próprio poder, com o seu Eu superior, com suas mônadas.
Em
vez de encontrar Jesus no sentido piegas e sentimentalista normalmente usado,
que leva as pessoas a se tornarem conservadoras inveteradas, encontremos o amor
de Jesus dentro de nós, a centelha divina, o nosso próprio Deus. Sejamos cada
vez mais nós mesmos, pois todo ser é único e apenas ganha realmente consciência
quando entende que ele é o todo, o todo é ele, mas ele é uma parte especial
desse todo com talentos e carências especiais que precisam ser conhecidos e
trabalhados.
Com
base no exposto é que deixei de ser espírita ou umbandista, seios nos quais
continuo atuando até hoje com mais frequência de forma consciente e
desprendida, no meu modo de ver. Hoje busco ser apenas o Eu Sou, reconhecer-me
a cada dia como espírito unificado mas especial, que está encarnado num corpo
transitório e sustenta um ego transitório cujo nome é Marcos apenas ao longo de
algumas décadas, mas que tenta me convencer a todo o tempo, hoje com menos
eficiência do que ontem, de que ele é tudo e de que os seus desejos são muito
importantes.
Foi
apenas dentro desse novo processo que comecei a me conectar com os mestres da
Grande Fraternidade Branca, a resgatar os meus conhecimentos
essênios/terapêuticos, orientais, xamânicos e outros de encarnações passadas,
passando a entender melhor quem Eu realmente Sou. Torço para que todos possam
adentrar por um processo similar.
Unifiquemo-nos,
irmãos, em sentir e em razão. Abaixemos as barreiras, as fronteiras, as armas.
Somos todos um só.
Marcos
de Aguiar Villas-Bôas é terapeuta holístico, consultor jurídico e político,
escritor, palestrante, espiritualista universalista, praticante de meditação e
amante do todo e de todos. Deixou a sociedade de um dos cinco maiores
escritórios de advocacia do país, sediado em São Paulo/SP, para seguir seu
sonho de realizar pesquisas em Harvard e em outras universidades estrangeiras,
mas, após atingir muitos dos seus objetivos egóicos e materiais, percebeu, por
meio da Yoga, de estudos e práticas espiritualistas sem restrições religiosas,
que seus sonhos e missões iam muito além. Hoje busca despertar a consciência, o
mestre dentro de si, e ajudar os outros a fazerem o mesmo, unindo o material e
o espiritual, e superando todas as demais dualidades.
13/09/2018
Fonte: GGN
Luz, Amor e
Gratidão
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