Classificando-se os
seres angélicos, destaca-se o maternal, que é uma verdadeira estrela inapagável
em a noite terrestre.
Ser mãe é poder
desdobrar do coração afetuoso todas as fibras com que envolve os filhos que
agasalha no seio generoso e rico de ternura.
Quando todas as alegrias
emurchecem na face atormentada do ser humano, o sorriso materno, jovial e
encantador, falando sem palavras sobre a esperança, restitui-lhe o júbilo
perdido.
Quando os reveses
assinalam a jornada conduzindo aquele que os padece na direção do fosso da
amargura, a serenidade materna contribui para a sua imediata recuperação.
Quando o medo, a
ansiedade e a solidão ameaçam crucificar a criatura nas traves da alucinação,
ei-la que surge, bondosa e confiante, devolvendo-lhe a coragem, a confiança e a
companhia.
Ser mãe é tornar-se
permanente luz na escuridão, segurança na travessia difícil e na superação dos
obstáculos.
A sua figura, ora grave,
ora risonha, transforma-se num cromo de irretocável beleza nas evocações da
alma.
Sacrificada, quase
sempre, nunca se queixa, nunca se cansa, nunca desiste de amar...
Frágil, faz-se vigorosa,
durante o infortúnio do filho, masculino ou feminino, erguendo-o do abismo em
que tombou.
Sempre vigilante, é
feliz quando a prole a cerca, ou, a distância, quando todos seguem a trilha do
Bem.
Sofre, sempre que algum
deles perde o rumo ou se encontra em aflição.
Recordo-me, então, de
você, mãezinha amorosa, sustentando-me a infância rica de canções de ninar,
assim como de melodias outras de encorajamento, que seguiram comigo por todos
os dias e noites da minha existência terrena.
Evoco-a, como o náufrago
agarrando-se a qualquer tábua que lhe proporcione a esperança da salvação. E
nunca fiquei sem o seu apoio de segurança!
Filhos da Terra!
Desfrutando da
felicidade de ter vossas mães como vigilantes ao vosso lado, envolvei-as em
doçura, retribuindo-lhes as noites indormidas pela ternura da vossa dedicação.
Mas, se, por acaso, elas
retornaram às regiões estelares de onde vieram, evocai-as e honrai-as, e
recebereis delas, anjos sublimes que são, as bênçãos e a intercessão junto à
Mãe Santíssima da humanidade em favor das vossas necessidades.
Anjos maternais!
Velai por nós, vossos
filhos que transitamos pelos ásperos caminhos da evolução, tropeçando e caindo.
Se, por alguma razão,
vossa mãe não corresponde à condição de anjo, amai-a, assim mesmo, porque,
tombada no abismo da loucura, não pôde fruir a felicidade de cumprir com o
sagrado dever.
Deus vos abençoe, mães
da Terra e vos faculte, filhos queridos, a gloriosa honra de as amar e
respeitar, enquanto estão no caminho convosco!
Amélia
Rodrigues.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião
mediúnica da noite de 5 de abril de 2010, no Centro Espírita Caminho da
Redenção, em Salvador, BA.
Em 05.07.2010.
Reblogdado do website Divaldo Franco
Link desta mensagem: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=176
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