Madre Tereza dedicava sua vida aos pobres
Jornalista questiona Madre Tereza:" De
onde vem tanta sabedoria e força"? No que a Madre coloca a mão no bolso
puxa um terço. Em silêncio da a maior resposta.
— Beata Teresa de Calcutá, dedicava sua vida
aos mais pobres
“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um
trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este
seu pensamento.
Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje
(Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à
minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era
Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e
juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito
anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa.
Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava,
entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora
de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o
trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a
enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu
para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o
nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz:
a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a
carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de
Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres
da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela
fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou
marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre
Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao
noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho
sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida
aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do
Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga
congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá.
Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou
a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca
de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia
abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente
entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as
constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a
congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por
toda a Índia e pelo mundo inteiro.
No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz.
Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre
Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de
todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de
amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões,
presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo),
Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro
de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia
19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.
Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!
Reblogado do website Ecanoense
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