Ele foi reprovado
em todas as matérias na sétima série. Foi reprovado em Física no ensino médio,
com nota zero. Sparky também foi reprovado em latim, em álgebra e em inglês.
Nos esportes,
Sparky não foi nada melhor. Conseguiu entrar para o time de golfe da escola,
mas perdeu o único jogo importante da temporada.
Quando promoveram
um jogo de consolação, ele também perdeu.
Na escola, Sparky
teve problemas com sociabilidade. Os outros alunos nem chegavam a não gostar
dele, porque ninguém lhe dava importância suficiente para isso.
Se algum colega
lhe desse bom dia, fora do horário de aula, era uma surpresa para
Sparky. É como se ele não existisse.
Não se sabe como
foi sua vida sentimental, mas ele nunca convidou uma garota para sair, durante
todo o tempo do ensino médio. Tinha medo de ser rejeitado.
Ele era um
perdedor. Todo mundo sabia disso. Até ele mesmo. Mas havia uma coisa muito
importante para ele: desenhar. Seus desenhos eram seu orgulho.
Certo é que
ninguém, além dele mesmo, gostava dos desenhos. No último ano, ele ofereceu
alguns quadrinhos para os organizadores do livro de formatura. Os quadrinhos
foram rejeitados.
Mas Sparky estava
convencido de seu talento e resolveu se tornar um artista profissional.
Escreveu uma carta
para os estúdios Walt Disney. Pediram que mandasse umas amostras do seu
trabalho e sugeriram um tema para ele desenvolver. Ele desenhou os quadrinhos
propostos. Trabalhou durante largo tempo.
Esmerou-se tanto
que acrescentou uma série de outros quadrinhos, além dos solicitados.
Finalmente, quando
recebeu a resposta dos estúdios Disney, descobriu que fora rejeitado.
Mais uma derrota
para o perdedor.
Ele decidiu então,
escrever sua própria autobiografia em quadrinhos. Descreveu a si mesmo quando
criança – um garoto perdedor e que nunca conseguia se sobressair.
Logo, o personagem
de quadrinhos se tornaria famoso no mundo todo. Isto porque Sparky, o garoto
para quem tudo dava errado, cujo trabalho fora rejeitado vezes sem conta, era
Charlie Schulz.
Isso mesmo: o
criador da tira Peanuts, do cachorro Snoopy e do pequeno personagem
Charlie Brown. Um garotinho cuja pipa nunca voava e que nunca conseguia chutar
uma bola de futebol.
Uma tira que
encantou e continua encantando gerações.
Sparky perseguiu
seu sonho e não se deixou intimidar pelas opiniões dos outros. Foi assim que
ele se transformou num vencedor.
*
* *
Cuida-te para que
o pessimismo não se agasalhe nos teus sentimentos, anestesiando-te a vontade.
Reveste-te de bom
ânimo e prossegue, imperturbável.
O teu estado de
ânimo contribui para o resultado das tuas aspirações e dos teus atos.
Em todos os teus
empreendimentos coloca o sol da esperança com o calor do otimismo e o êxito te
será inevitável.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap.
Sparky, de Bits & Pieces, do livro Histórias para
aquecer o coração dos adolescentes, de Jack
Canfield, Mark Victor Hansen, Kimberly Kirberger,
ed. Sextante e no cap. 93, do livro Vida feliz, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. LEAL.
Em 25.10.2014
Sparky, de Bits & Pieces, do livro Histórias para
aquecer o coração dos adolescentes, de Jack
Canfield, Mark Victor Hansen, Kimberly Kirberger,
ed. Sextante e no cap. 93, do livro Vida feliz, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. LEAL.
Em 25.10.2014
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