Quando se
mencionam os anjos de guarda, quase sempre nos surgem à mente imagens de seres
celestes, com asas brancas e uma auréola luminosa a envolvê-los.
Foi assim
que, através dos tempos, nós mesmos os idealizamos. E os artistas, pintores,
escultores dessa forma os consagraram, perpetuando essa nossa concepção.
No
entanto, nossos anjos de guarda, que nos protegem e guardam, são apenas almas
mais evoluídas do que nós.
Diga-se,
bem mais evoluídas. Nem poderia ser diferente pois que sua missão é velar por
seus protegidos.
Eles nos
acompanham desde o nascimento até a morte física, podendo continuar conosco por
mais tempo.
Têm a
missão de nos encaminhar, de forma positiva, em nossas vidas, desde que lhes
sejamos dóceis aos bons conselhos.
Eles
agem, normalmente, como os pais para com os filhos. Guiam para o bom caminho,
auxiliam com seus conselhos, consolam nas aflições e nos sustentam a coragem
frente às provas da vida.
Esses
amigos espirituais são muito importantes para nós, embora nem sempre lhes
saibamos agradecer pelo tanto que nos ajudam.
No
entanto, é importante termos ciência de que, por mais nos auxiliem, não são
eles que determinam o rumo de nossas existências.
Somos
todos portadores de livre-arbítrio, a liberdade de pensar e agir.
Por isso,
quando nossas escolhas são negativas, opostas às suas sugestões, eles se
afastam, em respeito à nossa liberdade.
Retornam
quando lhes rogamos a presença, sempre atentos aos nossos comportamentos.
Esse
assunto é tão cativante que deveria
converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura.
Pensar que temos sempre ao nosso lado, seres que nos são superiores, que estão ali para aconselhar, sustentar,
ajudar a escalar a montanha escarpada do bem.
Saber que são amigos mais firmes e mais
devotados que as mais íntimas ligações que possamos terna Terra é uma ideia bastante consoladora.
Esses seres ali estão por ordem de Deus, que os
colocou ao nosso lado.
Onde quer que estejamos, nosso anjo guardião estará conosco: nos cárceres, nos hospitais, nos lugares dos vícios, na solidão.
Nada nos separa
desse amigo que não podemos ver, mas do qual recebemos os mais doces impulsos e os mais sábios
conselhos.
Infelizmente,
muitos de nós desconhecemos essa verdade que nos ajudaria nos momentos de crise e nos salvaria de
muitas situações difíceis.
Ideal
seria que mantivéssemos ligações com eles, essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos!
E
que não tentássemos lhes ocultar nada, pois eles são os olhos de
Deus e não os podemos enganar!
Consideremos o futuro. Procuremos avançar nesta
vida, e nossas provas
serão mais curtas, nossas existências
mais felizes.
Armemo-nos
de coragem! Não estamos sós. Esses bons amigos, que somente desejam que sejamos
felizes, têm os olhos postos em nós.
Busquemos
lhes ouvir os conselhos. Atendamos às suas sugestões.
Pensemos
nisso.
Redação do Momento Espírita, com base nas
questões 491 e 495 de O livro dos Espíritos, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 25.8.2018.
questões 491 e 495 de O livro dos Espíritos, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 25.8.2018.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e gratidão
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