Não são muitas as pessoas que reconhecem o valor da
mensagem impressa, atribuindo aos livros pouca ou nenhuma importância.
Assim pensam, sem imaginarem o que seria dos
ensinos de Jesus se os Evangelistas não os tivessem anotado e entregue à
posteridade. E da filosofia de Sócrates, sem os escritos de seu discípulo
Platão.
O tempo ter-se-ia encarregado, com certeza, de os
diluir nos séculos, eis que todas as histórias que somente vivem na memória das
criaturas e são passadas oralmente, de geração a geração, acabam por se tornar
lendas, cujo fundo de verdade é bem difícil de ser identificado.
Há algum tempo, uma jovem senhora vivia um drama
familiar imenso. O marido a abandonara e ela não dispunha de meios para
garantir o sustento dos três filhos menores.
Lesada no afeto e sem vislumbrar melhores
perspectivas, resolvera abandonar a vida física. Arquitetou uma estratégia e
conseguiu uma substância corrosiva para realizar o seu intento.
Enquanto retornava ao lar, acariciando no bolso a
porção fatídica, passou por uma banca de livros espíritas e a capa de um
determinado livro lhe chamou a atenção. Aproximou-se, abriu-o e leu alguns
títulos.
O atendente, vendo-a devolver o livro à prateleira
e fazer o gesto de quem iria se retirar, perguntou-lhe se não desejava levar a
obra.
Timidamente, ela se desculpou, dizendo que não
dispunha de dinheiro. O jovem, sensibilizado, tomou do volume e o colocou nas
mãos da senhora, presenteando-a.
Ela se foi com a obra intitulada Após a
tempestade. Chegando em casa, pensou em ler uma página. Seria a sua
despedida do mundo.
Folheou-o e surpreendeu-se com um título: Suicídio.
Sentou-se e leu atentamente as observações ali contidas
a respeito dessa fuga da vida.
Ao concluir a leitura, a vontade de matar-se já
havia passado. Virou a página e leu outra mensagem, e outra mais, até que se
deu conta de que tinha lido várias e seu estado de ânimo mudara.
As lágrimas lhe brotavam com abundância dos olhos.
Havia motivos para viver: Deus a amava e ela era responsável por três vidas,
além da sua própria.
A vida é patrimônio divino e não deve ser
malbaratada. Dispôs-se a prosseguir vivendo.
Os meses escoaram e a situação se transformou.
Conseguiu um emprego. Voltou-se para a religião, ela que até havia se esquecido
de orar.
Cinco anos depois, sua vida se reestruturara e ela
seguia feliz. Cinco anos... após a tempestade.
* * *
Muitos livros existem à disposição de almas aflitas
e seres sedentos de orientação.
Livros grandes, pequenos, opúsculos. Todos servem
ao objetivo do amor divino: atender os Seus filhos que vivem o infortúnio, para
que se redescubram e descubram o amor que nunca perece.
* * *
O livro nobre, impresso ou virtual, pode ser
considerado pão da vida. É preparado com o trigo da sabedoria para sustentar as
criaturas, todos os dias.
Difundir o bom livro é espalhar esperanças no
mundo. As almas sofridas nele encontrarão sempre repouso para as suas fadigas e
a luz do conhecimento para as suas mentes. Pensemos nisso e nos empenhemos em
divulgar os bons livros.
Redação do Momento Espírita, com base
em fato extraído do Divulgador do livro espírita,
de maio de 1998, a respeito do livro
Após a tempestade e nos verbetes Livro
Após a tempestade e nos verbetes Livro
e Livro espírita, do livro
Repositório de sabedoria, v.2,
Repositório de sabedoria, v.2,
pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 8.1.2019.
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 8.1.2019.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz,
Amor e Gratidão
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