Quanto mais
adentramos o conhecimento da vida de grandes homens, mais nos indagamos a
respeito da nossa própria jornada na Terra.
O pastor e
ativista político Martin Luther King Jr, líder do Movimento dos Direitos Civis
dos negros nos Estados Unidos e no mundo, com sua campanha de não violência e
de amor ao próximo.
A religiosa
indiana, de origem albanesa, Prêmio Nobel da Paz de 1979, Madre Teresa, com sua
proposta de atender aos pobres mais pobres do mundo.
Mohandas
Karamchand Gandhi, o advogado que empregou resistência não violenta para
liderar a campanha bem sucedida da independência da Índia.
Suas ações
inspiraram movimentos pelos direitos civis e liberdade em todo o mundo.
E que se dizer de
tantos jornalistas que, no intuito de denunciar a crueldade, o terrorismo, a
corrupção, pagam com a própria vida.
Tantos grandes
homens, tantas vidas excepcionais. Músicos que levam plateias ao quase êxtase
com suas execuções instrumentais; bailarinos que traduzem as mais doces e as
mais duras emoções em seus passos, nas suas expressões corporais; médicos,
enfermeiros que salvam vidas em hospitais, em campos de refugiados, em zonas de
miséria, onde abundam as enfermidades; professores que ilustram as mentes,
poetas que escrevem poemas de extraordinária beleza e filosofia...
Tantos exemplos
preciosos. Tantas doações ao semelhante, tantas contribuições para a
Humanidade.
É então que
olhamos para nós mesmos, sem nenhum desses grandes potenciais e nos
indagamos: Para que eu nasci?
Toda vida tem um
propósito. E todo propósito obedece a um plano divino.
Podemos não ser o
escritor famoso, que derrama pelo mundo as suas obras. Nem o orador
extraordinário que arrebata multidões com o seu verbo.
Nem o grande líder
que promoverá mudanças de porte em nosso país ou no mundo.
Analisemos a nossa
vida. Onde vivemos, qual o panorama que nos rodeia? Que profissão exercemos?
E nos daremos
conta de que a Divindade espera que cumpramos o nosso planejamento reencarnatório,
que pode englobar a paternidade e a maternidade.
Essas missões são
de extraordinária importância. E se não somos pais da própria carne, talvez
tenhamos vindo para apoiar e abraçar a adoção.
Quiçá nos
encontramos aqui para servir de amparo a alguém, a ser um simples voluntário
numa obra de paz, de assistência à fome ou à deficiência.
Não seremos o
líder, mas aquele que engrossa as fileiras pelas causas do bem. Aquele que
contribui, que adere, que coopera, anônimo, no tempo preciso.
Talvez estejamos
aqui para demonstrar pelo trabalho como se cumpre de forma honrada o dever.
Ou tenhamos
nascido para sermos o amparo dos pais, quando alcançarem a velhice. O braço
forte quando lhes enfermarem os membros e se lhes tornar difícil o passo.
Talvez tenhamos
nascido simplesmente para plantar um jardim, construir uma casa, adornar um
ambiente, providenciar a limpeza da rua por onde passarão os nossos irmãos.
Tenhamos certeza.
Cada um de nós nasceu para um propósito: ser colaborador de Deus no mundo.
Crescer. Progredir. Conquistar as estrelas.
Redação do Momento
Espírita.
Em 25.3.2020.
Em 25.3.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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