A
intuição da existência de um Ser Superior é inerente ao homem.
Em
todos os tempos e culturas, o ser humano sempre buscou relacionar-se com a
Divindade.
A
época atual bem reflete essa real necessidade do homem: ligar-se a Deus.
Temos
a evolução científica e tecnológica, a cultura tornada acessível a um número
antes impensável de pessoas, valores em constante mutação.
Viver
se tornou, de um modo geral, mais confortável, sob o prisma material, mas isso
não traz paz para todos.
A
vida se torna sofisticada, há pressa para tudo, as relações se superficializam.
Com
a mesma rapidez com que levamos a existência, surgem os problemas psicológicos
e as neuroses.
Num
mundo de transitoriedades e coisas superficiais, a confiança em Deus surge como
um consolo inestimável.
É
raro encontrar alguém que afirme não acreditar em Deus. Ao mesmo tempo, a nossa
conduta não espelha essa crença.
Por
certo, a natureza divina não é acessível ao nosso precário entendimento, mas a
lógica nos diz que o Criador, obrigatoriamente, possui todas as virtudes em seu
máximo potencial.
Assim,
acreditar em Deus, como princípio e mantenedor do Universo, implica reconhecer
que Ele é infinitamente bom, justo, sábio, onisciente, onipresente e
todo-poderoso.
Crer
sinceramente no Criador é incompatível com a revolta diante das dificuldades,
fugas ao cumprimento do dever e comportamentos indignos.
Se
o Pai é bom, tudo pode e sabe, Ele deseja e providencia o melhor para todos.
O
aluno que confia em seu professor não fica indagando da utilidade das tarefas
que deve executar ou reclamando de eventual dificuldade.
Simplesmente
as executa, confiante na sabedoria, nos objetivos e no método de seu mestre.
Comportamento
idêntico deve ser o dos que cremos em Deus.
Não
devemos nos preocupar excessivamente com fatos, mas em guardar dignidade frente
a eles.
As
ocorrências da vida se sucedem na conformidade das nossas necessidades de
experiência e evolução.
A
existência na Terra é uma abençoada escola, não uma estação de lazer.
A
confiança no Pai pressupõe entrega, aceitação de que as dificuldades são
inerentes ao viver, visando o nosso burilamento.
Deus
sabe o que faz e está sempre no controle de tudo.
Nossa
tarefa é vivenciar com serenidade as ocorrências de nossa vida.
Jamais
nos devemos furtar ao cumprimento dos deveres, ainda que sejam sacrificantes.
Eles correspondem à tarefa que o Eterno, em Sua infinita Sabedoria, nos confiou.
Devemos
dar o melhor de nós, trabalhar para melhorar nossa situação, pois o progresso é
uma lei divina.
Mas,
sem angústia pelos resultados, pois o Pai Celeste sabe o momento em que uma
determinada prova atingiu seu fim.
Se
afirmamos crer em Deus, reflitamos se nossa vida espelha essa crença.
Crer
no Pai não é apenas admitir Sua existência, mas se entregar a Ele, mediante a
serena e digna vivência dos deveres e problemas da vida.
Pensemos
nisso! Confiemos!
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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