De um modo geral,
dizemos que o mundo está ruim, que a violência impera em todo lugar, que não se
pode andar pelas ruas sem medo.
Também comentamos
que as mídias veiculam mais notícias ruins do que boas. E, por isso,
acreditamos que o mundo está pior, que existe maldade demais.
Que existem coisas
ruins, fatos tristes, não há dúvida. Que existem pessoas que agridem, que
furtam, é verdade.
Mas, o que não
estamos nos dando conta é de que o número de pessoas boas é muito maior. Por
isso, vamos falar de coisas boas?
Vamos falar
daquela menina que visitou um dia, um lar de crianças com paralisia cerebral.
Ela observou que faltavam cadeiras de rodas, que não havia para todas.
Dias depois,
recebeu em sua casa um envelope de agradecimento. Eram quatorze bonequinhos de
papel de mãos dadas.
Ela entendeu.
Estava de mãos dadas com aquelas crianças. E resolveu provocar sorrisos
naqueles rostinhos.
Então, soube que
lacres de latinhas de refrigerantes podiam ser reciclados e trocados por
cadeiras de rodas.
Com certeza, não
seria uma tarefa fácil, considerando que ela precisaria juntar trezentos e
cinquenta e dois mil lacres, ou seja, cem quilos de alumínio para conseguir uma
cadeira de rodas.
Porém, quem tem
luz no coração, não tem limites. Ela fez cartazes, espalhou na escola, escreveu
bilhetes para amigos.
Em quatro meses,
conseguiu uma cadeira de rodas. A alegria que sentiu pelo que fizera fez com
que não parasse a campanha.
A sua mensagem se
espalhou. Lacres continuaram a vir de todos os cantos. Empresas aderiram e ela
chegou a doar quatrocentas e trinta cadeiras de rodas, pelo Brasil afora.
Em 2014, Júlia
Macedo, a menina que desejou espalhar sorrisos, venceu o Prêmio Cidadania,
conferido pela Globo Minas, Jornal O Tempo, Federação das Indústrias do
Estado de Minas Gerais e Fundação Dom Cabral.
Quantas Júlias
haverá pelo nosso Brasil? No mundo? As boas ações costumam ser discretas e até
tímidas.
Foi nosso Mestre
Jesus quem lecionou: Não saiba a vossa mão esquerda o que dá a vossa
direita.
Ou seja, faz-se o
bem pelo bem. Simplesmente assim.
No entanto, boas
ações devem ser vistas e alardeadas para que outros sigam o exemplo, para que
outros se associem no mesmo plano.
Já se soube de
pessoas que saíram de estado depressivo depois de aderir a alguma campanha, se
dispor a algum trabalho voluntário.
Como aquela
senhora que, sozinha, só pensava em morrer. A vida era algo escuro e vazio.
Até descobrir uma
vizinha que inaugurou, em sua casa, uma usina de costura de enxovais para
bebês. Ela foi, porque alguém insistiu. Entusiasmou-se com o que viu. Nunca
mais parou de colaborar.
E cada vez que
nasce um bebê, ela alegra seu coração porque sabe que uma das peças de roupa
oferecida foi ela mesma quem confeccionou.
Preencheu o vazio
da sua vida. Encontrou uma razão para viver. Afugentou a depressão.
Tudo isso porque
fazer o bem faz bem.
Então, continuemos
a descobrir e a falar de coisas boas. São muitas. Vamos descobri-las?
Redação do Momento
Espírita, com base na história de Júlia
Macedo, do livro Incríveis
contos de bons exemplos, publicado
pelo Jornal O Tempo, Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais e Fundação Dom
Cabral.
Em 3.3.2020.
Em 3.3.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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