Em alguns países, como Argentina, França, Portugal,
Estados Unidos, 14 de fevereiro assinala a comemoração do Dia dos Namorados.
A data homenageia São Valentim, um bispo que lutou
contra as ordens romanas do imperador Cláudio II, que havia proibido o
casamento.
A norma se prendia ao fato de que, para Roma, os
solteiros eram melhores combatentes.
Valentim continuou celebrando casamentos, foi preso
e decapitado no dia 14 de fevereiro do ano 270.
Os enamorados o elegeram como seu protetor, seu
padroeiro, o que motivou as comemorações que, em verdade, iniciaram em torno do
século V.
No intuito de substituir um festival romano que
consistia na veneração da deusa da fertilidade, a igreja estabeleceu o dia 14
de fevereiro como o dedicado a São Valentim.
Na Idade Média dizia-se que essa data assinalava o
primeiro dia de acasalamento dos pássaros.
Por isso, os enamorados usavam essa ocasião para
deixar mensagens de amor na soleira da porta do ser eleito.
De verdade, o que desejamos festejar é o amor.
Nesse dia, em especial, o amor entre dois seres que se elegem como companheiros
para compartilhar uma nova vida.
Neste ano, uma declaração de amor muito especial
tocou a muitas pessoas.
Isso porque é natural presenciar o arroubo dos
corações jovens, que tecem o ninho da primeira paixão.
Amores da adolescência, da juventude. Amores de
quem acabou de descobrir o que é se apaixonar.
Maravilhoso é constatar aqueles casais em que o
amor mais se acentua e burila a cada novo ano.
O maestro e compositor André Rieu escreveu, nesse
dia:
No dia de São Valentim, vou voltar para casa, para
surpreender a minha mulher.
E não é pela primeira vez. Há cerca de quarenta e
cinco anos, eu era um jovem estudante de regresso do conservatório de Bruxelas
para Maastricht, na Holanda, para visitar a minha jovem mulher.
Antes de embarcar, gastei as minhas últimas moedas
para comprar um buquê de rosas vermelhas para Marjorie.
Quando cheguei à estação, dei-me conta de que não
tinha dinheiro suficiente para o bilhete de trem.
Eu estava em uma das plataformas, as rosas na mão,
o desespero no rosto, quando uma desconhecida percebeu minha situação.
Ela se aproximou e se ofereceu para pagar-me a
passagem.
Não sei quem era essa pessoa. Mas nunca me esqueci
da sua gentileza.
Quem quer que você seja, agradeço-lhe do fundo do
meu coração e a Marjorie também agradece.
*
* *
Uma declaração de amor à esposa de mais de quatro
décadas de convivência e dois filhos.
Suave lembrança de agradecer, mesmo depois de tanto
tempo, à gentileza de uma desconhecida.
O amor que soma os anos na convivência, que aprende
a compartilhar sonhos, conquistas e reveses, somente se fortalece.
O amor que vê nascer os filhos e os filhos dos seus
filhos é prova eloquente da longevidade desse sentimento.
Amor que se traduz em gentileza, em respeito, em
pensar em como surpreender quem já nos conhece tão bem.
Desejamos um amor assim? Que tal começar hoje num
saudável exercício?
Redação do Momento Espírita
com frases de André Rieu, colhidas em The Official Newsletter, de
14.2.2020
Em 10.4.2020.
Em 10.4.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e Gratidão
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