O policial estava
em seu posto como segurança do metrô, em Los Angeles, quando foi surpreendido
por uma voz angelical.
Ele ficou
impressionado com o trecho de ópera de Giacomo Puccini, que ouvia: O
mio babbino caro.
Era uma mulher,
depois identificada como Emily Zamourka, de cinquenta e dois anos.
O oficial a filmou
e publicou na página do Departamento de Polícia, no twitter.
Rapidamente o
vídeo viralizou, tendo sido visto centenas de milhares de vezes.
Emily acabou sendo
entrevistada pela emissora ABC7. Russa, jamais teve treinamento vocal, embora
tenha aprendido a executar piano e violino, quando jovem.
Zamourka revelou
que costumava ganhar a vida tocando violino na rua. Porém, há três anos,
foi-lhe roubado o instrumento.
Sem condições para
pagar o aluguel ou o plano de saúde acabou indo parar nas ruas e resolveu
cantar para angariar recursos.
Em função do
vídeo, recebeu a proposta de gravação de um álbum e foi convidada a
abrir um evento local.
Muito obrigada por
tudo, estou impressionada, disse no palco da festa.
Seu dom lhe
devolveu a possibilidade de conseguir recursos para viver.
*
* *
A arte é a expressão
da beleza eterna. Uma manifestação da poderosa harmonia que rege o Universo.
Ela é, por si
mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz.
A arte embeleza a
vida, sustenta e consola nas provas, e traça com antecedência, para o Espírito,
os caminhos do céu.
*
* *
Alguns de nós
nascemos com o dom para a música, considerada a arte mais sublime.
Dom é a capacidade
inata que trazemos para o desempenho no campo das artes, das ciências, dos
empreendimentos.
Essa capacidade
nos permite compreender a habilidade de algumas crianças desenharem tão bem,
tocarem instrumentos musicais, regerem uma orquestra.
Ou se
manifestarem, desde cedo, com habilidades nas áreas da Física, da Química, da
Medicina.
Elas nasceram com
essa capacidade.
São criaturas que
admiramos, que se sobressaem do comum da Humanidade.
Dizemos que elas
são bem dotadas. Trazem o dom.
Em verdade, todos
podemos promover o belo e o bom, na música, na poesia, na literatura, nas artes
cênicas. Onde quisermos.
Podemos começar
hoje a construir em nós algo que, de futuro, se apresentará como dom natural.
Então, se
desejamos nos tornar cantores devemos nos dedicar a aulas de canto.
Se almejamos ser
pintores nos cabe frequentar as aulas específicas, para aprender sobre telas,
pincéis, tintas. Detalhes.
Se queremos criar
belezas na escultura, na arquitetura, na engenharia, de igual forma devemos
buscar o aprendizado, o exercício, o aprimoramento.
Tudo que
aprendemos hoje, não se perde. É bagagem armazenada pelo Espírito imortal.
Logo mais, o que
nos parecia difícil, se tornará de execução natural pelo domínio que
adquirimos.
Tudo está em
começarmos e nos esmerarmos.
Quando assistimos
a bailarina em passos leves, quase voejando no palco, nem imaginamos quantas
horas diárias, ao longo dos anos, precisou investir.
Então, comecemos
hoje a aquisição de mais um dom.
Redação do Momento
Espírita, com pensamentos do cap. II, do livro O Espiritismo na
Arte, de Léon Denis, ed. Arte e Cultura e dados biográficos de Emily
Zamourka.
Em 25.4.2020.
Em 25.4.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário