A vida em sociedade é uma vida
interdependente.
Dependemos uns dos outros para
podermos viver.
As sociedades modernas estão
cada vez mais complexas, o que significa, também, que o trabalho está cada vez
mais fragmentado.
Sozinhos, não conseguimos
produzir tudo que nos é necessário.
Precisamos do trabalho alheio
para garantirmos uma vida com qualidade.
Não temos todos os talentos
necessários para a completude da nossa vida.
Basta pensarmos em nosso café
da manhã para avaliarmos quantas pessoas estão nele envolvidas, até chegar à
nossa mesa.
Houve quem plantasse o grão e
o colhesse. Depois, quem o torrasse, acondicionasse, transportasse, vendesse.
Avaliemos isso acrescentando o
leite, o pão, as frutas e quem tudo preparou, ofertando-nos essa diversidade.
E, para que tudo isso tenhamos
à disposição, quanto nós mesmos trabalhamos a fim de adquirir todos esses bens?
Alongando nosso olhar,
pensemos nas ideias que permitiram a melhora da qualidade de vida em nosso
planeta.
São tantas inovações no campo
da medicina, com novas medicações, vacinas, modernos tratamentos.
Nem temos ideia exata de
quantos profissionais se dedicam a estudos em laboratórios, em clínicas
especializadas para nos oferecer tudo isso.
No terreno dos
eletrodomésticos, outros tantos trabalham, para a invenção de aparelhos, sempre
mais sofisticados e com as mais variadas funções.
Tudo para nos amenizar o
trabalho doméstico ou ofertar maior conforto em nosso lazer.
E que não se dizer de educadores,
professores, estudiosos que, de forma exaustiva, buscam compreender ideias e
teorias para depois as compartilhar, de maneira didática, com os demais.
Pensemos em todas as mães,
pais e cuidadores que se esmeram em ensinar valores, comportamentos, cuidados
do corpo e do Espírito para os seus e os afetos alheios.
Dependemos muito uns dos
outros: dos agricultores, dos construtores, dos que nos garantam a segurança no
trânsito, nas ruas, nas rodovias, dos que servem nos transportes de toda sorte.
Trabalhadores da comunicação,
das artes e da cultura, que nos oferecem as notícias, os espetáculos que nos
deleitam a alma.
Cada um realizando sua tarefa
para que as necessidades dos demais sejam atendidas.
Como as peças de um gigantesco
quebra-cabeças, cada contribuição é de suma importância.
As mãos laboriosas, os braços
ativos, as mentes dinâmicas são fundamentais para a construção de uma sociedade
harmônica.
Exatamente porque nenhum de
nós é possuidor de faculdades plenas, é que devemos entender que uns aos outros
nos completamos, assegurando o bem-estar e o progresso geral.
Essa é mais uma das lições
excelentes do Pai Celeste. Estabelecendo dessa forma o nosso existir, nos diz
que necessitamos contribuir com nossas qualidades, conhecimentos e experiências
para uma sociedade melhor.
Igualmente, aprender a
valorizar o trabalho alheio, do mais intrincado, complicado, ao mais simples,
porque todos são importantes.
Precisamos uns dos outros para
viver, para progredir. Somos interdependentes. Todos irmãos, filhos do mesmo
Pai, no mesmo lar.
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