David
é um americano, aposentado, que, há uns dez anos, precisou ir a um hospital
devido a uma lesão em uma das suas pernas.
Sensibilizou-se
com os bebês internados.
Naquele
exato momento, decidiu perguntar se poderia realizar um trabalho voluntário e,
a partir de então, dedica-se duas vezes por semana junto a eles.
O
seu trabalho consiste em lhes oferecer colo e carinho. Afaga-os delicadamente,
conversando, para que sintam uma presença protetora.
Aconchego,
delicadeza, doçura fazem parte de sua relação com esses pequeninos.
Pode
parecer um gesto simples, no entanto, tem consequências profundas, com efeitos
de longo prazo no seu desenvolvimento.
Esse
transbordar de amor cria um vínculo especial entre David e cada bebê atendido.
Um verdadeiro vínculo de amor.
Um
amor sem interesse pessoal. Um amor que simplesmente ama...
* * *
A identificação dessa força poderosa, que é o amor, faculta a sua
utilização de maneira consciente em favor de si mesmo como de todas as formas
vivas.
O
amor é profundamente transformador.
Podemos
desenvolver essa força poderosa, descobrindo esse hálito do amor, que alterará
o curso das nossas vidas.
Também
podemos contribuir com a transformação de outras vidas.
Ao
descobrirmos essa potência íntima, trabalhando-a em nós, podemos canalizá-la de
forma terapêutica a benefício do próximo.
A
isso podemos chamar de terapia do amor.
Amorterapia é o processo mediante o qual se pode contribuir
conscientemente em favor de uma sociedade mais saudável, mais justa e nobre.
Essa terapia decorre do autoamor, quando o ser se enriquece de estima
por si mesmo, descobrindo o seu lugar de importância sob o sol da vida e,
esplendente de alegria reparte com as demais pessoas esse sentimento.
A
conquista do amor começa pela prática da solidariedade, da afetividade sem
interesse, da participação social em prol do outro.
Todos
podemos conquistá-lo e todos podemos oferecê-lo aos que nos cercam, a quem
desejarmos.
O
mundo necessita muito de amor para melhorar as relações entre as criaturas,
para nos reconhecermos como irmãos, para sermos mais gentis e interessados pelo
bem-estar dos outros.
Suas
manifestações melhoram qualquer ambiente em que se manifeste. Sua presença
ameniza os quadros de desespero.
Quando
alguém sofre intensamente e encontra quem lhe ofereça amor, poderá desabafar o
que lhe vai na alma, sem medo de ser julgado fraco ou tolo.
O
amor tem o poder de emitir ondas de paz.
Não
foi por outro motivo que o Celeste Amigo recomendou que nos amássemos uns aos
outros.
Porque
o amor é uma grande potência que oferece segurança e sustenta o ânimo de quem
está quase a perecer pelo peso que carrega nos próprios ombros.
O
amor transmite segurança, gera bem-estar, proporciona alegria de viver e saúde,
como efeito da fonte de onde se origina.
Podemos
nos tornar um dínamo produtor dessa força, que irradia ondas harmoniosas. Todos
os que se aproximem se beneficiarão e onde nos encontrarmos, faremos a
diferença.
Pensemos
nisso e coloquemos em prática o convite do Mestre Jesus: Amai-vos como
Eu vos amei.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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