Quando
se anunciou a pandemia, com certeza, não imaginamos que se alongaria por tantos
meses e trouxesse consequências tão desastrosas.
Alguns
pensamos que o isolamento decretado não duraria mais que os quinze dias
iniciais.
Não
imaginamos a dimensão que tomaria o vírus, ceifando vidas, enchendo hospitais,
deixando-nos alarmados.
No
entanto, embora nem todos tenhamos o olhar direcionado para as coisas boas que
a pandemia despertou, elas estão em vários lugares.
E
das mais diversas formas.
Em
uma capital brasileira, surgiu um interessante projeto, oferecendo aulas
gratuitas sobre gastronomia.
O
projeto apresenta alguns pontos bem interessantes. Por exemplo, qualquer
desperdício, na elaboração dos pratos, motiva perda de pontos ao aprendiz.
E toda
comida preparada pelos alunos e professores é devidamente servida aos que não
têm meios de prover a própria alimentação.
Dessa
forma, enquanto dezenas de jovens esforçados se preparam profissionalmente, de
forma gratuita, centenas de refeições são oferecidas para quem não tem
garantida sua alimentação, de outra maneira.
Eis
uma fórmula para transformar vidas, preparando mão de obra especializada, ao
mesmo tempo, respeitando a natureza, aproveitando devidamente os produtos
alimentícios e oferecendo o pão a quem tem fome.
* * *
Vemos
que, mesmo quando tudo parece estar perdido, surgem opções positivas.
Muitas
vezes se faz necessário que nos sintamos pressionados por circunstâncias
negativas, para sairmos de nossa comodidade pessoal.
Muitos
perderam seus empregos nesses meses, e aprenderam a sobreviver, com iniciativas
criativas e engenhosas, descobrindo seus próprios talentos.
Muitas
famílias, graças ao convívio mais próximo dos seus, descobriram pontos de
conexão que jamais haviam notado.
Graças
às aulas virtuais, para melhor orientar seus pequenos, mães estão se revelando
exímias professoras.
Multiplicam-se
momentos de diálogos e de troca de confissões entre os familiares que antes não
tinham tempo para isso.
E
há tempo para relatos de artes e brincadeiras que os pais faziam em sua
infância.
Também
para ver fotografias antigas de família, recheadas de histórias ricas de acontecimentos
dos antepassados, próximos ou um pouco mais distantes.
Em
muitos lares foi instituído o momento de oração em conjunto, no intuito de se
ampararem mutuamente.
Inúmeros
livros foram retirados da estante para serem devorados por mentes ávidas de conhecimentos,
de romance, de aventuras.
Crianças
vão dormir mais felizes por terem alguém para lhes contar uma história.
Sim,
a pandemia nos trouxe dor, assinalou dias de incerteza, dúvidas e dificuldades.
Também
nos trouxe algumas lições de retorno ao lar, à valorização das coisas simples,
a saudade de um abraço que não pode ser dado, o desejo de estarmos próximos,
logo mais.
Deus
é de tal forma sábio que, mesmo no caos, oferece oportunidades de crescimento,
de progresso.
Olhemos
ao nosso derredor e não percamos as chances que nos são oferecidas para sermos
melhores: mais fraternos, mais irmãos, mais solidários.
Redação do Momento
Espírita, com notícia extraída do site razoesparaacreditar.com.
Em 10.4.2021.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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