As
bibliotecas e as livrarias estão abarrotadas de livros com histórias de homens
e mulheres incríveis.
Histórias
de superação, que falam de persistência, de não abandonar o sonho, de
determinação e confiança.
A
persistência é exaltada. Todos sabemos que a força de vontade, a determinação
são ingredientes essenciais para as conquistas humanas.
Tomas
Edison, na busca pela descoberta da lâmpada incandescente realizou mais de mil
experimentos. Não desistiu e iluminou o mundo.
Os
navegadores, os inventores, os cientistas deram ao mundo o seu melhor porque se
mostraram persistentes, incansáveis.
São
exemplos que nos arrastam. Então, colocamos na nossa mochila de sonhos os
planos que desejamos alcançar e vamos à luta.
Vamos
à luta para concluir o curso superior, para prosseguir na especialização,
alcançar o mestrado, o doutorado.
Adentramos
no campo das pesquisas, que nos exigem esforço fantástico.
Abrimos
o nosso negócio, ampliamos o que temos, perseguimos os sonhos.
Isso
é muito positivo. No entanto, importante pensarmos até onde vai a nossa
persistência ou a nossa teimosia.
Os
especialistas em negócios reforçam a ideia da necessidade de rever estratégias
e, se preciso, mudar os planos.
Isso
significa, por vezes, desistir do que pretendemos e criar uma nova meta. E não
há nada de errado nisso.
Levantar
a cabeça, seguir em frente, se reinventar. Nesses tempos de pandemia, a
criatividade, investir no diferente, inovar foi o que manteve negócios ativos,
garantiu o sustento de muitas famílias.
A
sabedoria está em sabermos se o momento é de perseverar no que vimos fazendo ou
se devemos desistir.
Em
um debate, ouvimos o relato da maratonista suíça que, nas Olimpíadas de Los
Angeles, em 1984, concluiu a prova cambaleando, em sofrimento extremo.
Foi
ovacionada, elogiada e apresentada como um exemplo de verdadeiro espírito
olímpico.
No
entanto, três médicos disseram que ela ultrapassara seus limites e tinha
colocado em risco a sua vida. Caso tivesse andado mais uma centena de metros,
poderia ter tido uma lesão cerebral irreversível.
Quem
pode dizer o contrário? É um fato que nos leva a pensar em nossos
investimentos.
Pensarmos
que persistir é louvável desde que não estejamos insistindo em um projeto
somente para não dar o braço a torcer.
Talvez
tenhamos que reavaliar as questões, os riscos e parar tudo. Parar para pensar,
para planejar um novo rumo. É o desistir para conquistar.
Quantos
iniciamos um curso universitário, reconhecemos depois de algum tempo que aquilo
não nos satisfaz, mas vamos até o fim.
Recebemos
o diploma, frustrados. Não é o que desejamos para nossa vida.
Não
desistimos porque tememos ser considerados fracos, ou tolos ou indecisos.
Contudo, desistir
não é feio. Feio é não tentar, e mais feio ainda é não reconhecermos que
erramos, que nos enganamos, que temos que mudar de planos, que podemos mudar de
ideia.
Se
a dúvida estiver nos abraçando, façamos uma pausa para orar, meditar, pedir
auxílio superior. E depois, retornemos à luta, renovados.
Pensemos
nisso.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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