Depois de muitos anos, notícias nos apontam o mundo
que estamos restaurando para nós mesmos. Na capital catarinense, por exemplo, a
população voltou a se extasiar com a beleza dos guarás.
Também conhecidos como íbis-escarlate.
Vivem em colônias. Têm de cinquenta a sessenta
centímetros. A plumagem, de um colorido vermelho forte é devida à alimentação à
base de um crustáceo, que possui grande quantidade de betacaroteno.
Os filhotes nascem de cor escura, peito branco, se
tornando completamente vermelhos, após ano e meio de vida.
Os ninhos, habitualmente, são construídos no alto
das árvores dos mangues. A fêmea coloca de dois a três ovos de cor bege.
Durante o século XVII, essas aves sobrevoavam os
céus do litoral brasileiro desde o Amapá até Santa Catarina.
Dizem os pesquisadores que seu desaparecimento não
tem uma causa definida.
Pode ter sido pela exploração das penas vermelhas
ou pela coleta dos ovos.
Em Santa Catarina, eles haviam sido vistos, pela
última vez, em 1859.
O seu retorno a Florianópolis é resultado de um grande
trabalho de conservação dos mangues da capital, em que se
envolveram o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e a
Prefeitura.
Podemos encontrá-los, às dezenas, também no parque
das aves, em Foz do Iguaçu.
Encanto para os olhos. Alegria para a alma.
* * *
Registramos a presença da Inteligência Suprema do
Universo e Causa primeira de todas as coisas, nos vários ângulos da natureza.
Como Pai amoroso e bom, Ele dotou o meio ambiente
de extraordinárias riquezas e belezas.
No entanto, a natureza nos exige cuidados para a
sua preservação.
É nosso dever auxiliar a manutenção das espécies da
fauna e da flora, papel fundamental dos que afirmamos amar ao Criador.
Também dos que desejamos que o mundo de regeneração
seja um lar acolhedor para a espécie humana.
A natureza é o santuário em que a Sabedoria de
Deus se torna visível.
De alma agradecida e serena é
preciso abençoar a natureza que nos abraça, protegendo,
quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que
respiramos.
Antes de explorá-la é preciso amá-la e respeitá-la.
A vida vegetal é moldura protetora da vida humana.
A flora protegida falará de nossa posição
evolutiva, tanto quanto o campo cuidado responderá com a sua produção generosa.
A fauna protegida embeleza nossos olhos e alegra
nossos dias.
Compete-nos regrar a nossa vida, obedecendo às
normas de preservação de tudo que nos cerca.
Tendo em conta que a Providência Divina tudo sabe e
tudo prevê, cabe-nos reflexionar que a extinção de uma espécie vegetal ou
animal, afeta o mundo sustentável, que todos desejamos.
Também importante termos em mente que, conforme
escreveu o Apóstolo Paulo, todos somos cooperadores de Deus.
Por fim, que na qualidade de administradores dos
bens que nos são oferecidos na Terra, de tudo teremos que dar contas, segundo
as palavras de Jesus.
Redação do Momento Espírita com notícia colhida na
Internet; citação da I Epístola aos Coríntios, cap. 3,
vers. 9 e do cap. 32, do livro Conduta Espírita, pelo Espírito
André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB.
Em 4.7.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e Gratidão
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