O progresso da
Humanidade se faz passo a passo.
A conquista do
saber e do amor, bem como a superação dos limites e preconceitos, dos mitos e
lendas com os quais fomos embalados em nossa infância espiritual, se fazem
gradualmente.
Muitas foram as
criaturas que, conseguindo enxergar mais além, lutaram, sofreram e até
sucumbiram, para que tivéssemos uma visão mais humana da vida.
A escravidão foi
uma mancha triste na História dos povos. Mas, sempre houve quem lutasse pela
igualdade.
Nos Estados
Unidos, no Estado do Alabama, no ano de 1955, Rosa Parks, uma jovem negra,
resistiu à ordem de ceder seu lugar, no ônibus da cidade, a um homem branco.
Aquele primeiro de
dezembro assinalaria um marco na História da lei de segregação racial naquele
país.
Ela foi detida e
levada para a prisão. Mas, o seu protesto silencioso propagou-se rapidamente.
Religiosos,
ativistas e mais de quarenta mil usuários negros de ônibus realizaram boicote
ao transporte público, por mais de um ano.
Isso
levou a suprema corte americana julgar inconstitucional a segregação racial nos
transportes públicos.
E
Rosa Parks se tornou a mãe do moderno movimento dos direitos civis, na
América do Norte.
Ela enfrentou
animosidades. Também recebeu apoio, como de John Conyers e Martin Luther King.
Até 2005, quando
morreu, foi agraciada com medalhas e honrarias pelo seu destemor e heroísmo.
* * *
As situações que
separam as pessoas por motivos partidários, raciais e outras criadas pelos
homens não têm razão de ser.
As
Leis divinas são para todos.
Todos os que
compomos a Humanidade somos iguais. Não existe registro que indique que Deus
criou alguns de forma diferente de outros.
A alegoria bíblica
estabelece que o homem foi criado do pó da terra e que se tornou vivente quando
o Criador soprou-lhe, nas narinas, o hálito da vida.
Todos iguais.
Por isso, a
sabedoria popular diz que o sol brilha para todos.
Todos estamos submetidos
às mesmas leis da natureza.
Todos nascemos igualmente
fracos, estamos sujeitos às mesmas dores, e o corpo do rico se
destrói como o do pobre.
Deus
a nenhum homem concedeu superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela
morte: todos, aos seus olhos, são iguais.
Portanto, tudo o
que for estabelecido como barreira entre nós, pela cor da pele, pelo ter ou não
posses, por habitar esse ou aquele país, não tem foro de verdade.
Somos diferentes,
sim, em aptidões, em faculdades, fruto do progresso alcançado, do esforço
individual realizado.
Mas, a função dos
que sabemos mais é justamente dividir os conhecimentos com os que sabem menos,
auxiliando no progresso uns dos outros, dentro da lei de amor e caridade que
nos rege as vidas.
Essa é a esperança
de entendimento que acalenta o coração do homem justo.
Esse o sinal que
unirá a Humanidade na busca de um mundo verdadeiramente novo, onde o bem,
somente o bem prevalecerá.
Caminhemos mais
depressa para essa finalidade.
Esforcemo-nos.
Dediquemo-nos. A felicidade será de todos nós.
Redação do Momento
Espírita, com base nos dados biográficos de Rosa Parks e na pt. 3, cap. IX, de O livro dos
Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 28.11.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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