Quando admiramos
um jardim, observamos a pluralidade das cores, a variedade das plantas, as
diferenças em cada flor.
Se adentramos uma
floresta, de pronto verificamos a diversidade nos formatos e nas tonalidades
das folhas de cada árvore. Também na grossura do tronco, no formato das copas.
Se olhamos os
animais, nos maravilhamos com as tantas espécies, cada qual com sua maneira de
agir.
Os pássaros
enriquecem os ares com suas plumagens coloridas, seus cantos característicos,
que os identificam de forma inigualável.
Por sua vez, uma
orquestra, formada por diversos instrumentos, cada um contribuindo com um som
específico, exigindo diferente aptidão de cada músico, nos fala da diversidade.
A diversidade é
uma dádiva de Deus.
Em verdade, a
beleza do mundo está na pluralidade existente. E quando essa pluralidade se
reúne, formando conjuntos, nossa vista mais se admira.
As flores em cores
e perfumes diversos ficam ainda mais formosas quando reunidas em um jardim.
A diversidade dos
tons confere mais beleza e harmonia ao conjunto.
De igual forma, as
árvores em uma floresta nos permitem a observação da beleza na variedade.
As cores dos
pássaros nos aparecem destacadas, em seus contrastes.
As peças do
mosaico ganham expressividade no conjunto das diversas peças e cores.
Os instrumentos
musicais quando reunidos em uma orquestra mostram que a unidade entre todos é o
segredo da harmonia e da grandiosidade da música.
Assim, nós, seres
humanos, a partir de nossas diferenças compomos um mundo mais belo.
Somos diferentes
em experiências, ideias, culturas. Temos cor de pele diferentes, idades
diferentes, que vão do recém-nascido ao idoso, que vivenciou décadas de
experiências.
Exercemos
profissões diferentes, possuímos escolaridade diferentes. Pertencemos a classes
sociais diferentes. Temos como origem etnias diferentes.
É a partir de
todas essas diferenças que compomos a sociedade mais bela.
O que nos
enriquece é o diálogo, a observação, o saber ouvir, a convivência com o outro.
É assim que ampliamos conhecimentos.
O raio de luz, ao
passar por um prisma, se transforma em um feixe de raios coloridos.
Possamos nós,
igualmente, através de nosso olhar, reconhecer as diferenças como parte da
beleza de um conjunto.
A diversidade é
lei da natureza.
As leis humanas nos
afirmam que a diversidade é parte da vida de uma sociedade. Nada mais justo que
a saibamos respeitar, descobrindo seus tesouros.
Dessa forma,
reconhecer no outro aquele que nos pode oferecer uma visão diversa de nós
mesmos, comungar das suas ideias, aprender com ele, somente nos haverá de
beneficiar.
Aprendamos a
conviver com as diferenças, a descobrir a riqueza em cada ser humano.
Verificaremos
quanto de cultura, de conhecimento, de experiências poderemos acrescentar às
nossas próprias vidas.
Vivamos em
harmonia. Aprendamos a amar a todos. Mostremos, afinal, que somos iguais em um
detalhe muito importante: todos somos filhos do mesmo Pai.
Todos somos amados
por Ele de igual forma.
Redação do Momento Espírita.
Em 16.11.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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