Dick Hoyt, Oficial da Guarda Nacional da Força Aérea
Americana, lutou muito para que seu filho Rick pudesse levar uma vida o mais
perto possível da normalidade.
Rick sofreu paralisia cerebral no
nascimento, em 1962, ficando incapacitado de controlar os movimentos do corpo.
Os médicos aconselharam seus pais a
deixarem-no em uma instituição especializada, justificando que ele iria vegetar
pelo resto da vida.
Contrariando essa orientação, eles o
mantiveram em casa e, nos cuidados diários, repararam como os olhos do menino
seguiam os movimentos dos dois pelos aposentos.
Quando Rickfez fez onze anos, eles o
levaram ao Departamento de Engenharia da Tufts University e procuraram saber se
havia um jeito de fazer com que o garoto se comunicasse.
Lá disseram, inicialmente, que ele não
manifestava nenhuma atividade cerebral. Porém, alguma coisa acontecia em seu
cérebro, pois ele reagia com sorrisos diante de estímulos positivos.
Então, ele passou a usar um computador
adaptado, no qual controlava o cursor tocando com a cabeça um botão, no encosto
de sua cadeira.
Com muito amor, os pais o ensinaram a
ler, a despeito das dificuldades que ele enfrentava por ser quadriplégico e não
poder falar.
Rick finalmente foi capaz de se
comunicar e pôde, então, frequentar a escola, formando-se em Educação Especial.
Porém, o momento que marcou a sua vida
ocorreu em 1967, quando Rick manifestou ao pai seu desejo de que participassem
de uma corrida beneficente.
Apesar de nunca ter participado de
corridas, Dick aceitou o desafio e, para atender o desejo do filho, correu oito
quilômetros empurrando-o na cadeira de rodas.
O enorme esforço daquele pai foi
recompensado quando, depois da corrida, o filho emocionado demonstrou que, pela
primeira vez em sua vida, havia se sentido como se não fosse deficiente.
Essa declaração inspirou Dick para que,
com o filho, desse início a uma longa carreira.
Ele ficou obcecado por oferecer essa
sensação ao filho quantas vezes pudesse.
Pai e filho não eram um corredor.
Também não se enquadravam na categoria dos corredores em cadeira de rodas, mas
acabaram encontrando uma forma de participar oficialmente das maratonas.
Tempos depois, foi-lhes sugerido que
participassem de um triatlon, esporte
que envolve a conclusão em sequência de trechos percorridos através da natação,
ciclismo e corrida.
Nessas provas, o pai corre empurrando o
filho numa cadeira de rodas e usa uma bicicleta especial na qual Rick vai
sentado na sua frente.
Na etapa de natação, amarra um bote
inflável ao seu corpo para rebocar o filho, que pesa cinquenta quilos.
Ele afirma que faz tudo isso apenas
pela sensação de alegria que proporciona ao filho enquanto correm, nadam e
pedalam juntos.
Ambos são um grande exemplo de vida,
mostrando que com amor, fé e determinação, o ser humano é capaz de coisas
aparentemente impossíveis, indo muito além dos próprios limites.
Redação do Momento
Espírita, com base
em fatos da vida de
Dick e Rick Hoyt.
Em 7.8.2019.
Luz, Amor e Gratidão
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