Existem momentos
em nossa vida em que nos perguntamos porque essa ou aquela situação está
ocorrendo.
O relacionamento
harmonioso e tranquilo, repentinamente, se transforma em separação e abandono
por um dos pares.
A vivência serena,
na intimidade do lar, é atropelada pela violência social, que nos agride.
A saúde e alegria
de viver nos abandonam, permitindo a visita incômoda da doença grave,
minando-nos as resistências físicas.
O emprego e a
estabilidade econômica de ontem são substituídos por graves reveses
financeiros.
São
acontecimentos. Imprevisíveis uns, tantos indesejáveis, vários deles jamais
imaginados.
De repente,
transformam o percurso de nossa existência, retirando-nos o chão em que
pisávamos.
Se nenhum desses
eventos é produto direto da nossa forma equivocada de agir, no agora; se não
fomos nós os descuidados, os grosseiros, os desonestos, provocando essas
reações, pensemos.
Tudo tem uma causa
de ser. Nada é fruto do acaso ou de azares aleatórios.
No mundo e em
nossas vidas, existe uma ordem divina que a tudo preside.
Portanto, se nada
do que nos aconteça de mal é o efeito de nossas ações do hoje, entendamos que
esses reveses têm origem e explicação em ocorrências anteriores à vida
presente.
Alguns são o reflexo
de atitudes impensadas, agressões realizadas. De toda forma, devem ser
entendidos como lições que nos são necessárias.
Não raro, tantos
deles planificados antes mesmo de nosso nascimento, na Terra.
Não se trata de
castigo ou punição. Mas, sim, aprendizado de virtudes e valores que ainda nos
faltam.
Podemos
entendê-los como desafios para o fortalecimento do nosso caráter, da nossa
maneira de encarar situações e relações.
Tenhamos a certeza
de que os dissabores, as dores mais intensas, os momentos difíceis pelos quais
passamos, quaisquer que sejam, têm motivos para se apresentarem.
Natural que
tenhamos dificuldades para compreender o porquê dessa ou daquela circunstância,
especialmente quando o problema é mais grave, o sofrimento mais profundo.
Podemos até nos
questionar se merecemos o abandono, o revés, a enfermidade.
É compreensível
que, na intensidade do processo, no enfrentamento desses desafios, não possamos
aquilatar o quão importante se mostrarão os seus resultados, em nossa
trajetória.
Pensemos nisso
tudo, portanto, como um enorme convite de aprendizado.
Guardemos a
confiança em Deus, que nunca nos abandona e sempre nos auxilia, quando os
problemas mais se avolumam e parecem querer diluir todas as nossas
resistências.
Façamos da oração
nosso fortalecimento moral, robustecimento da nossa coragem.
Reflexionemos
sobre nossos objetivos na Terra. Encontramo-nos aqui para provas e expiações,
que significam crescimento, progresso, se bem aproveitarmos cada lance das
nossas vidas.
Assim procedendo,
perceberemos, findo o processo, que importantes aprendizados foram
concretizados. Que Deus jamais nos deixou abandonados e sem recursos para bem
enfrentar as lições que nos foram propostas.
Pensemos a
respeito e aproveitemos as oportunidades que se nos apresentam a cada dia.
Redação do Momento
Espírita.
Em 17.12.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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