Imagine que deixou
seu carro estacionado numa rua qualquer e quando você volta encontra o seguinte
bilhete no para-brisa:
Desculpe.
Eu bati no seu carro. Desequilibrei da bicicleta. Aqui está o telefone do meu
pai.
Isso aconteceu
quando um menino de sete anos esbarrou o guidão de sua bicicleta num veículo
parado.
O pai conta que
ficou sabendo ao chegar em casa, quando o filho se mostrou bastante incomodado
com o acontecido e perguntou quanto custaria o conserto porque desejava pagar
com seu próprio dinheiro.
Fiquei
anos juntando um pouquinho de dinheiro e daí ia ser tudo despejado em uma
coisinha só. Fiquei preocupado, mas o bem sempre vai e volta -
disse Benício aos repórteres que o entrevistaram, após o pequeno acontecimento
ganhar notoriedade nas redes sociais.
Quem fez questão
de divulgar a ação do menino foi justamente o dono do veículo, que disse nem
ter percebido o pequeno arranhão, mas notou o simpático bilhete no para-brisa.
Achei
um gesto de uma doçura, de uma honestidade sem igual. Meu carro estava sujo e
não percebi nada de diferente. Se não fosse o bilhete, nem teria notado.
Resumo de tudo: a
honestidade da criança conquistou a todos e falou muito mais alto do que os
fatos geradores da situação problema.
* * *
O que você faria
ou já fez numa situação parecida com essa?
Se ninguém
estivesse olhando, você seguiria adiante? Faria de conta que nada aconteceu? Ou
assumiria a responsabilidade, fosse ela qual fosse?
Como é sua
honestidade nessas pequenas coisas?
Sua linha de
raciocínio em momentos assim pode dizer muito do que você é, ou do que ainda
pode vir a ser.
Se está na fase
do o que os olhos não veem o coração não sente ou se não
consegue permitir, pela exigência da consciência, que possa causar qualquer
dano a alguém sem assumir a devida responsabilidade.
Pense no exemplo
do menino e sua bicicleta. Ele estava disposto a dar todas as suas economias em
nome da honestidade, em nome desse bem que, segundo ele, vai e volta.
Você faria o
mesmo?
A honestidade
procede dessa forma, uma vez que está baseada numa justiça intocável, que dá a
cada um o que é seu de direito.
Por isso é
importante que busquemos sempre ser honestos em todos os passos de nosso viver.
Vivamos a
honestidade e nunca enganemos a ninguém.
A
vida é grande cobradora e exímia retribuidora. O que façamos com
os outros sempre retornará para nós.
À
sementeira sucede a colheita. Colheremos
conforme tenhamos plantado.
Quem
engana, ilude, trai, a si próprio se prejudica, desrespeitando-se primeiro e
fazendo jus aos efeitos da sua conduta reprovável.
Sejamos honestos
para conosco mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.
Lembremos que o
bem vai e volta... Vai e volta.
Foi Jesus de
Nazaré quem afirmou que aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas
grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, também será nas grandes.
Redação do Momento
Espírita, com base em notícia publicada no site www.sonoticiaboa.com.br, em
22.9.2020; no cap. 37, do livro Vida Feliz, pelo Espírito
Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL e
no Evangelho de Lucas, cap. 16, vers. 10.
Em 14.12.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário