É Teu aniversário
e como acontece sempre que comemoramos o aniversário de alguém que amamos,
buscamos lembrar os dias passados.
Então, neste dia,
procuramos imaginar o que ocorreu quando chegaste à Terra.
Muito antes que Te
alcançassem as honras dos magos do Oriente, que se deslocaram de suas
localidades, para Te adorar, recebeste as honras dos mais humildes.
Para eles, os
pastores do campo, Tu, o Grande Pastor, enviaste os Teus mensageiros para os
avisar da notícia de grande alegria: a Tua presença entre nós.
O Governador
Planetário entre os seus. Que honra maior poderíamos desejar?
Como chegaste na
noite quase fria, imaginamos o carinho de Teu pai, José, improvisando-te um
berço aconchegante.
Terá colocado uma
manta quentinha para te aquecer o berço improvisado, criança frágil em que Te
transformaste?
E com que carinho
te terá envolvido em panos, antes de te depositar entre a palha...
Como somos gratos
a esse pai que se apaga para Te servir e Te guardar. Com certeza, ele fora em
busca de alguém que pudesse auxiliar a esposa, na délivrance.
Depois, o descanso
para ela, a alimentação que a auxiliasse a recompor as energias despendidas. Um
homem, um marido, um pai.
Também precisou
providenciar o feno para o animal que até ali os trouxera e mais tarde, deveria
Te transportar.
O maior de todos
os seres da Terra não dispensou a assistência paterna e um seio de mãe, que O
alimentou desde os primeiros momentos.
E quando o cansaço
tomou a ambos, quem Te terá tomado nos braços, aconchegando-Te, Doce Menino?
E quem terá
providenciado a ordem, ao redor daquele local, preservando-o de possíveis
assaltos?
Afinal, a cidade
regurgitava de gente de todas as partes. Gente honesta, trabalhadora. Também
possíveis salteadores e oportunistas.
Imaginamos como
terão agido aqueles homens que deixaram as ovelhas no campo para irem Te
saudar.
Adentrando o
local, terão se dado conta da grandeza de quem ali estava? Um Menino anunciado
pelos anjos e por uma estrela de luz incomparável. Um Rei.
Ante a manjedoura,
terão se prostrado, reconhecendo a visita do Ser mais ilustre que a Terra até
então recebera e nunca mais, igual, receberia?
Quanta luz jorrou
sobre aquele abrigo, destinado aos animais, que escolheste para vir ao nosso
encontro.
Como com nada
contribuímos, porque nem sabemos por onde andávamos, nesta noite, Te lembrando
a glória excelsa, Te desejamos agradecer.
Agradecer por
teres deixado as estrelas, teres Te servido de um corpo de carne, em obediência
às leis que estabeleceste para o planeta.
Desejamos Te
agradecer pelas lições de humildade, desde o primeiro instante. Pela
demonstração de como se faz importante a acolhida na chegada.
Nesta noite,
Jesus, em que tentamos imaginar como foram aqueles primeiros momentos da Tua
vida na Terra, Te desejamos pedir que nos concedas da Tua paz.
Possivelmente, não
somos dos que Te vimos com os olhos da carne, naqueles dias, mas desejamos Te
contemplar, hoje, com os olhos do Espírito.
Vem até nós, Doce
Jesus, abre-nos olhos e ouvidos e visita nossa alma!
Redação do Momento Espírita.
Em 24.12.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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