Quando o pólen vai conduzido pelas
patinhas dos insetos e pelo vento, observamos o curioso fenômeno da
fertilização no reino vegetal.
Essa integração entre o vento, as
plantas e os animais nos fala da beleza que caracteriza as leis do Criador.
Mas as flores e os frutos que decorrem
dessa integração nos falam da riqueza de Deus, a saciar a sede de beleza e a
fome de sua criação animal.
Quando as poeiras celestes se reúnem
nos cenários cósmicos e cantam o nascimento de um novo astro, conseguimos ver a
beleza do Criador a inundar os espaços.
Porém, ao olharmos a olho nu ou por
meio de equipamentos tecnológicos, a infinidade de astros nos céus, constatamos
a riqueza de Deus, a nos falar dos Universos sem conta.
Quando observamos a movimentação do
verme no solo, transformando a matéria em húmus fertilizante; quando vemos a
ação dos seres unicelulares desde a ameba, no ciclo do progresso, temos a
beleza da obra divina em ampla demonstração.
Entretanto, ao vermos a multiplicidade
das formas animais, das cores, da plumagem, das peles, constatamos como tudo
isso exprime a riqueza de Deus.
Quando nos permitimos as observações no
mundo da irracionalidade, das reações animais nos impulsos do instinto e o
acerto dessas reações, somos levados a penetrar os campos da beleza do Pai, que
unifica o vagalume e o chimpanzé, a mosca e o dromedário, a formiga e o leão,
na vasta cadeia da evolução animal.
Todavia, ao verificarmos as
experiências humanas que reúnem em si todos os progressos dos seres inferiores
à Humanidade; ao constatarmos as sofisticações intelectuais, morais,
espirituais do homem não se pode ficar indiferente a essas demonstrações da
riqueza de Deus.
Tudo nos leva a conceber a Inteligência
Suprema como a beleza e a riqueza plenas e perfeitas a penetrar e envolver os
mundos.
E, ao reconhecer a nossa condição de
filhos desse grande Pai, nos sentimos herdeiros das constelações, donos da
vida, uma vez que é o nosso Pai o dono de tudo.
Observamos que toda a feiura e a
pobreza que vemos sobre o planeta é devida às construções infelizes do ser
humano.
É o homem que cava para si mesmo
abismos de dor e veredas de morte, em razão de dar ouvidos às sombras que ainda
existem em sua intimidade.
No entanto, não há porque persistir em
conservar as pobrezas da mente e do coração, desde que em Deus tudo é beleza,
riqueza, um campo de vibrante evolução.
O que devemos buscar é o aprimoramento
da alma, o embelezamento íntimo e a riqueza do caráter, a fim de que
desenvolvamos em nós o reino dos céus, na marcha para a evolução.
* * *
Aprendamos a descobrir, ao nosso redor,
a beleza e a riqueza de Deus a fim de que, assim sintonizados, sejamos estetas
da beleza, artífices da paz e promotores do bem, nesse universo de ações,
vibrações, sentimentos, em que nos movemos.
Redação do Momento Espírita, com base
no cap. Beleza e riqueza de Deus, do livro Em nome de Deus, pelo Espírito José
Lopes Neto, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Disponível no CD Momento
Espírita, v.19, ed. FEP.
Em 5.8.2019.
Luz, Amor e Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário