Notícias
boas nos levam a crer que podemos alimentar esperanças de um mundo melhor, que
se encontra em construção.
Faz bem
ouvir a respeito de movimentos que são fortalecidos pela ação de crianças e
jovens.
Preconceitos,
exclusão e bullying começam a ser vistos com outros olhares pela
maioria. A solidariedade principia a se tornar panorama comum em muitas
situações.
Emocionam
atitudes altruístas, frente a situações como a da pequena Morey Belanger.
Sua
matrícula foi anunciada antes de seu ingresso na Escola Elementar do Maine,
nos Estados Unidos.
Diagnosticada
com um distúrbio auditivo raro, ela seria uma exceção entre tantos alunos.
A
instituição empreendeu uma ação preparatória que envolveu alunos, professores e
funcionários, a fim de que a menina se sentisse bem-vinda, acolhida.
Os que
seriam seus colegas de classe se dispuseram, com afinco, a aprender a língua de
sinais a fim de recebê-la da melhor forma.
E foi o que
aconteceu no dia em que Morey Belanger, com seis anos, adentrou a
Escola.
Isso ocorreu
em dois mil e dezessete. Na oportunidade, ela era a primeira aluna surda naquela
Escola.
A mãe
comovida disse que, desde o início, sua filha foi aceita e amada, o que a
manteve animada para ir à Escola todos os dias.
Não demorou
para que fizesse amizades, feliz, participando das brincadeiras, das festinhas,
de tudo, enfim.
* * *
Quando Jesus
nos ensinou os dois mandamentos básicos que transformariam nosso mundo, Amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, possivelmente não
imaginamos que seria dessa forma.
Hoje
compreendemos que, cada qual fazendo a sua parte, melhorando-se e oferecendo
sua contribuição, melhoraremos o mundo.
Também se
tornou evidente que quando procuramos oferecer ao próximo o que ele mais
precisa, nos sentimos realizados, capazes, felizes e estimulados a continuar
nesse caminho.
Se a
felicidade da menina Morey foi grande, se a satisfação de sua mãe ao
vê-la acolhida foi enorme, o sentimento de realização de todos os que
colaboraram para que isso se concretizasse foi maior ainda.
De fato, há
um sentido profundo na orientação do Mestre de Nazaré quando prescreve que
façamos ao outro o que gostaríamos nos fosse feito.
Quando
tivermos plena consciência dessa assertiva, veremos se multiplicar em nós o
respeito ao semelhante.
Essa nova
geração, que vimos despontar na Terra, portadora de sentimentos fraternos,
propensão para o bem, age de forma muito natural aos movimentos de respeito e
preservação da vida em todos os sentidos.
Importa que
nós, os adultos, que sonhamos com um futuro melhor para todos, os estimulemos
nas suas ações e nos engajemos, atuando ao lado deles.
O mundo vai
melhorar quando cada um de nós se fizer melhor. Quando estimularmos, pelo
exemplo, os outros a agirem melhor.
Quando
aderirmos a movimentos que promovem o acolhimento, a derrubada de preconceitos
de qualquer ordem, quando nos sentirmos como verdadeiros irmãos e parte de uma
única e imensa família, chamada raça humana.
Pensemos a
respeito e espalhemos bons exemplos, colaborando com o bem, fazendo a nossa
parte nessa grande construção do mundo melhor.
Redação do Momento Espírita, com dados colhidos
no site www.sonoticiaboa.com.br
Em
16.11.2019.
Luz, Amor e
Gratidão
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