Sempre ouvimos
falar que, para o mundo melhorar, é preciso que as pessoas melhorem.
Embora seja um
processo lento, é uma realidade da qual não se pode fugir.
Quanto mais
pessoas se dispuserem a colaborar nessa melhoria, olhando com mais atenção ao
seu redor, identificando situações onde possam agir em favor do bem, mais
rápida se fará essa transformação.
Diariamente, temos
exemplos de que a face do mundo está se modificando.
Basta ter olhos de
ver. Como aquele rapaz que passava pela rua e se surpreendeu com o que viu.
Parou, fotografou, compartilhando, posteriormente, em seu perfil, em rede
social.
Explicou depois o
que vira: uma enfermeira, moradora na cidade do México, saindo de seu plantão,
viu um homem em uma cadeira de rodas.
Todos passavam e
ninguém lhe prestava atenção. Talvez seja essa uma conduta de autodefesa. Se
fingirmos não ver o problema, não temos compromisso com qualquer tentativa de
solução.
Sabemos que as
condições de pobreza, da falta de moradia, da fome e da saúde têm sido um
grande desafio em quase todos os lugares.
Contudo, nada nos
impede de colocarmos uma gota de bálsamo, de amor e atenção fraterna no
coração daquele que sofre.
Não resolvemos o
problema mas, se nos aproximarmos, quiçá possamos descobrir que a ajuda de que
a pessoa necessita não é tão grande e que podemos oferecê-la.
Certamente, com
essa disposição, Marycarmen se aproximou e verificou que aquele cadeirante
sofria muito. Trazia os pés feridos.
Sem pensar em seu
cansaço, depois das horas de trabalho, ela se prontificou, ali mesmo, a tratar
dos ferimentos, com o material que trazia em sua maleta.
Não terá resolvido
o problema da fome dele, da ausência de família, de abrigo. Mas, diminuiu-lhe a
dor, o que ele mais precisava, naquele momento.
*
* *
Felizmente
multiplicam-se as pessoas, de espírito nobre, capazes de sentir empatia.
São gestos dessa
ordem que arrastam outros à solidariedade, na tentativa salutar de imitá-los.
Isso faz parte do
mundo melhor, que estamos construindo. Um mundo que reflete fraternidade,
semeadura de paz.
Essa paz que
almejamos para nós, para nossos amores, para o mundo.
Buscar saber quem
realmente somos, de onde viemos, porque estamos aqui, e para onde vamos, nos
auxiliará a clarear o caminho para a instalação dessa paz tão falada, tão
desejada.
O Evangelho de
Jesus, como um processo educativo do ser espiritual que somos, nos auxilia a
nos percebermos como construtores desse mundo almejado.
Pessoas
espiritualizadas fazem a diferença em nossa sociedade, agindo conforme a lei de
amor e promovendo o bem onde se encontrem.
O Mestre Jesus foi
quem nos afirmou que o que fizermos a um faminto, a um doente, a um necessitado
de qualquer ordem, a Ele mesmo o estaremos fazendo.
Que coisa
grandiosa se assim pensarmos. Servir ao Rei dos reis na pessoa do mais humilde
cidadão.
Isso mais nos deve
incentivar à prática das boas ações, ao atendimento aos pequenos do mundo.
Será com o amor
que trazemos em nós, que alimentaremos a chama do amor no mundo.
Pensemos: tudo
começa em cada um de nós.
Redação do Momento
Espírita, com narrativa de fato, envolvendo a enfermeira Marycarmen Caro
Gastelum.
Em 8.8.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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