Não há ninguém que
visite o espetáculo das Cataratas do Iguaçu e fique indiferente.
É verdadeiramente
grandioso observar as quedas d´água, que variam de quarenta a oitenta metros de
altura. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos também varia, chegando a
mais de duzentos.
Numa lição de
solidariedade, cinco, do total de dezenove saltos principais, estão do lado
brasileiro. Os demais, do lado argentino.
Como esses estão
voltados para o Brasil, a melhor vista para quem observa o cenário é do lado
brasileiro.
A formação do
acidente geográfico das Cataratas se iniciou há aproximadamente duzentos mil
anos, embora a formação geológica date de cento e cinquenta milhões de anos.
Entre os meses de
outubro a março, normalmente, é maior o volume de água, chegando a mil e
quinhentos metros cúbicos por segundo.
Por isso mesmo, a
sinfonia das quedas d´água pode ser ouvida de longe, num ronco quase
ensurdecedor, à medida que as pessoas se aproximam das maiores quedas.
É como a apoteose
de um grand finale que, no entanto, não acaba.
E foi ali, ante a
beleza das águas se precipitando sem cansaço, numa dança incessante, levantando
nuvens brancas nas quedas, que uma menina de seus quatro anos olhou para a tia,
que a conduzia pela mão, e perguntou:
Quando
o homem vai desligar isso tudo?
De imediato, os
que se encontravam próximos, sorriram da ingenuidade da garota.
Mas, que
extraordinária indagação!
Em contemplando
aquela beleza toda, se sucedendo em tantos saltos, a abundância das águas, o
arco-íris enorme indo de um lado a outro das fronteiras, ela logo imaginou que
alguém devia estar por trás daquilo tudo.
Em casa, ela sabe
que é alguém que aciona o interruptor para ligar e desligar a luz elétrica. As
torneiras são abertas e fechadas.
Quem, pois, se
encarregava de fechar as torneiras para que a água parasse de saltar, se
precipitar e correr rio abaixo?
Com certeza, essa
mesma menina, deve ter interrogado quem acende as estrelas de noite e coloca o
sol a brilhar durante o dia.
Quem aciona a
chuva, quem liga os potentes ventiladores para soprarem os ventos, quem estende
o manto da noite.
Todos os seres
inteligentes, ante o assombro das belezas naturais, indagam: Quem fez
tudo isso?
E as maiores
mentes da Humanidade fizeram as mesmas perguntas e somente quem é pequeno não
se dá conta que, por trás de toda a grandiosidade do planeta, há uma mente
genial, inigualável.
Alguém que supera
todas as inteligências, toda a criatividade e toda excelência das virtudes.
Podemos chamar
Força da Natureza, Incognoscível, Ideia Mãe, Ideia Diretriz, Arquiteto do
Universo. Como queiramos e como entendamos.
No entanto, quem
quer que tenha ouvidos de ouvir, poderá escutar o sussurro do vento, o murmúrio
da chuva, o ribombar dos trovões a recitar o mesmo mantra: É Deus! É
Deus!
E, foi por isso,
que a tia, olhando a sobrinha encantada, lhe respondeu: Deus não
desliga, querida!
* * *
Pensemos nisso:
Deus não desliga nem as águas, nem os ventos, nem as estrelas. Ele está sempre
atento e Seu amor se derrama por sobre todo o Universo, continuamente.
Ouçamos a natureza: É
Deus! É Deus!
Redação do Momento
Espírita, com base em fato narrado por Ana Paula Sala Moreno, de Foz do Iguaçu.
Em 26.1.2021.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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