Lemos um artigo
que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter
se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende
a respeito dos homens?
E a resposta
foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e
quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a
sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o
dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem
ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem
nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se
nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio
se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra
vez: Como pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a
aprender?
A resposta
generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que
ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o
mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é
bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas
virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos
amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de
progresso.
Aprender que uma
pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas
que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo
mais.
Aprender que são
necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos.
E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas
criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a
perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por
desculpar.
Aprender que há
pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus
sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas
palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o
dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas
pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente
diferente.
Aprender que nem
sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si
mesmo.
*
* *
As pessoas esquecem,
com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca
esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma,
invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos
pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de
encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.
Redação do Momento
Espírita, a partir de texto de autoria ignorada.
Em 27.1.2020.
Em 27.1.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário