Precário, provisório, perecível;
falível, transitório, transitivo;
efêmero, fugaz e passageiro
eis aqui um vivo, eis aqui um vivo.
falível, transitório, transitivo;
efêmero, fugaz e passageiro
eis aqui um vivo, eis aqui um vivo.
Impuro, imperfeito, impermanente;
incerto, incompleto, inconstante;
instável, variável, defectivo;
eis aqui um vivo, eis aqui...
incerto, incompleto, inconstante;
instável, variável, defectivo;
eis aqui um vivo, eis aqui...
Os versos são de música do compositor pernambucano
Lenine, e nos é inspiração para alguns pensamentos valiosos.
O Espiritismo proporciona ao ser um inestimável
conhecimento a respeito de si mesmo.
Conhece-te a ti mesmo. – Eis o meio mais eficaz de nos melhorarmos nesta vida.
Aprendemos que há uma parte de nós que é perecível,
transitória, passageira – nosso corpo material: um invólucro ponderável que põe
o Espírito em contato com o mundo exterior.
Aprendemos que há outra parte, nossa essência, o
Espírito, que toma de uma vestimenta carnal, de tempos em tempos, para viver a
chamada encarnação.
Ainda, há o laço que liga os dois, o períspirito, ou
corpo fluídico: imponderável laço – intermediário entre o Espírito e o corpo.
Falível, imperfeito, inconstante – este sou eu, ou
melhor, estou eu,
Espírito em desenvolvimento através das eras, conquistando valores morais e
intelectuais nas muitas reencarnações.
Somos perfectíveis, transformáveis, passíveis de
melhoramento constante e cada experiência no corpo é lição fundamental.
Estar vivo é estar nos trilhos do progresso inevitável.
Estar vivo é buscar o amor, mas não o amor que recebe
apenas, mas o amor que doa.
Estar vivo é amar, amar profundamente.
Estar vivo é não desistir, pois se pode existir algum
tipo de morte,
essa seria a desistência, a indiferença e a passividade.
Estar vivo é buscar a luz, o entendimento, o amor,
estando vinculado a um corpo físico ou não, pois a vida continua no espaço.
Somos sempre
vivos, pois a morte, a tão temida morte, nada mais é do que uma
transformação, e não um aniquilamento.
Quando o invólucro exterior está usado e não
pode mais funcionar, tomba e o Espírito o abandona.
Assim como o fruto se despoja da sua semente, a árvore da
casca, a serpente da pele, em uma palavra, como se deixa um vestido velho que
já não pode servir – eis o que se designa de morte.
A morte é apenas a destruição do envoltório
corporal, que a alma abandona, como faz a borboleta com a crisálida,
conservando, porém, sua essência.
Somos sempre
vivos quando nos dispomos a seguir em frente, contornando
obstáculos, superando a nós mesmos através das eras.
Somos vivos,
quando no corpo ou fora dele.
A vida que pulsa em nós não vem das batidas do coração,
ou das atividades do cérebro material.
A vida que pulsa em nós vem do pensamento e da vontade,
do sentir e sonhar.
Eis-nos aqui: um vivo.
* * *
Filhos de Deus, criados pela Onipotência de um Pai de
amor e bondade, somos herdeiros do mais extraordinário legado: a Imortalidade.
Pensemos nisso e jamais nos detenhamos no caminho do
progresso e da conquista dos brilhos estelares.
Redação do Momento Espírita, com versos da música Vivo, de Lenine e Carlos Rennó, e nos itens 10 a 14 do cap. II, do livro O que é o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 23.1.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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