Nossa existência pode ser comparada a uma longa
estrada. Em certos momentos, nos caberá definir a direção que desejamos seguir.
Como toda estrada,
a da nossa existência também oferece, a determinados períodos, bifurcações onde
precisamos decidir qual caminho iremos percorrer.
Algumas
bifurcações nos levarão a nada mais do que pequenas alterações na rota.
Não nos distanciam
muito do caminho verdadeiro. Seriam aquelas atitudes de nosso cotidiano que não
repercutem tão intensamente em nós ou naqueles que nos cercam.
Algo como agir
perante alguém agressivo, ceder ou não a um pedido, permitir-se ou não
concretizar algum favor a terceiro, dedicar um breve tempo para atender um
conhecido em dificuldades.
Pequenas ações, do
dia a dia, que concretizamos.
Para essas, caso a
opção não tenha sido a mais adequada, fica fácil corrigirmos.
Poderá bastar um
pedido de desculpas, uma mudança de comportamento ou mesmo nos retratarmos.
Um gesto, uma
palavra e poderemos retornar ao bom roteiro.
Porém, alguns de
nós insistimos em tomar o caminho errado, fazer opções desacertadas.
Algo que no início
pode parecer um pequeno desvio, vai ganhando amplitude na medida que nossas
ações persistem no erro.
É a insistência na
arrogância, no orgulho, no egoísmo que, aos poucos, vão nos distanciando do
melhor caminho.
Mas, existem,
igualmente, momentos na vida que nos exigem grandes decisões. São as
bifurcações muito amplas que se apresentam na jornada.
São os momentos da
existência nos quais somos postos a prova mais intensamente e para os quais
somos convocados a tomar decisões de grande impacto.
Nesses momentos,
poderá acontecer que tomemos o caminho errado, que a decisão não seja a mais
acertada, e que somente depois de algum caminhar, nos demos conta do desacerto.
Não importa em que
situação estejamos. Sejam pequenos ou grandes os erros. Estejamos distantes ou
ainda próximos do ponto onde nos equivocamos.
Não existem
desvios que não possam ser retificados. Não há caminhos que não possam ser
refeitos, não há erros que não possam ser corrigidos.
Nenhum de nós está
isento de escolhas, atitudes ou decisões erradas. De pequena ou grande monta.
De pouca ou imensa repercussão.
Seja qual for o
momento em que nos encontremos, sempre haverá possibilidades de retomar
caminhos melhores.
Façamos do erro o
momento do aprendizado; do arrependimento o início de um caminhar melhor, e dos
próximos passos, a reparação dos equívocos.
Quando Jesus tomou
pelas mãos a mulher adúltera, na praça pública, não a recriminou. Apenas a
amparou, compreendeu a sua fragilidade e a orientou: Vá e não tornes a
pecar.
Assim sejamos nós.
Ao tropeçarmos, levantemo-nos sabendo que sempre haverá Jesus a nos oferecer as
Suas mãos. Que o dia de amanhã nos trará renovadas oportunidades.
E que sempre é
tempo de reparar, melhorar, burilar nossa conduta.
Sempre é tempo de
retornar ao caminho correto, refazendo os próprios passos.
Redação do Momento Espírita
Em 29.10.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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