A curiosidade
cresce quando são apresentadas determinadas notícias, que mexem com a nossa
maneira de ser e de pensar.
Para quem nunca
admitiu a possibilidade da existência de outros planetas habitados e de outras
galáxias além das próximas, assombra o que circula na mídia:
Foi
descoberto, recentemente, um novo planeta, com condições muito semelhantes às
do nosso.
Uma
Super-Terra, como está sendo chamado, que contém água e fica relativamente
próximo da nossa Terra.
O
primeiro planeta que, segundo os cientistas, pode ser potencialmente habitável
fora de nosso sistema solar.
Possui
atmosfera e uma faixa de temperatura ideal para a sobrevivência de seres vivos
como nós.
Ainda
mais: os estudiosos não acreditam que esta Super-Terra, à qual deram o nome de
K2-18b, seja o único planeta do gênero.
Aguardam
o surgimento de novas e mais avançadas tecnologias que permitam sondagens mais
aprofundadas dos muitos segredos do Universo, além do nosso sistema solar.
Novidades e
segredos até hoje indevassáveis do imenso Universo de Deus nos chegarão, quem
sabe, a breve tempo.
* * *
Ao tratar do
espaço universal, Allan Kardec, professor, escritor, pesquisador francês e
codificador da Doutrina Espírita, esclareceu:
Supondo-se
um limite no espaço, por mais distante, a razão nos diz que além desse limite
alguma coisa existe.
Mesmo
que se constatasse um vazio absoluto, ainda seria espaço.
Esse
suposto vazio está ocupado por matéria que nossos sentidos e nossos
instrumentos deixam escapar.
O
Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e os que não vemos, todos os
seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como
os fluidos que o enchem.
Com o avanço da
tecnologia e da física quântica passaremos a entender fatos, hoje não
percebidos pelos nossos olhos.
O mundo micro,
invisível a olho nu, bem como o macrocosmo não alcançado com o olhar, nos
parecem inexistentes.
Mergulhados em
nossa bolha de orgulho e vaidade chegamos a nos imaginar privilegiados.
Supomos ser o
nosso mundo o único habitado do Universo, e que Deus o criou apenas para nós.
No entanto, seria
oportuno pensarmos que nada na Terra, nem na posição, nem no volume,
nem na constituição física, induz à suposição de que ela goze do privilégio de
ser o único planeta habitado.
Deus
não permeou o Universo de milhares de mundos apenas para recrearem nossas
vistas.
Deus
povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo
final da Providência.
Deus, Inteligência
Suprema do Universo e causa primária de todas as coisas, tem seus propósitos
maiores.
A cada mundo o seu
modo compatível de vida.
Muitas criações do
Pai ainda não alcançamos, não descobrimos, nem compreendemos.
Que imenso
Universo temos a alcançar. As tantas moradas de que nos falou o Mestre de
Nazaré.
Um ensino de
séculos que, a pouco e pouco, vamos descobrindo. Mundos físicos. Mundos
espirituais.
Pensemos a
respeito.
Redação do Momento Espírita, com base em informações colhidas na
Internet e nos cap. II e III, pt. I, de O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec, ed.
FEB.
Em 24.10.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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