sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Momento Espírita: OS BENEFÍCIOS DA HUMILDADE.

A humildade é uma virtude relacionada ao reconhecimento de nossas limitações.

Embora poucos saibamos, não se trata de virtude estudada apenas nos campos da religiosidade e da filosofia.

Estudos existem a seu respeito, no campo científico.

Pesquisas, no âmbito da educação, demonstram que a humildade promove bem-estar físico, psicológico, social e espiritual para aquele que a desenvolve.

Isso porque ela proporciona alívio nas preocupações e no sentimento de vulnerabilidade.

Também gera uma diminuição da ansiedade, da depressão e das fobias sociais.

Afirmam esses estudos que essa virtude está relacionada à sabedoria que temos de que não possuímos todo o conhecimento.

Esse reconhecimento nos possibilita a compreensão das nossas limitações.

Não se trata, no entanto, de uma virtude passiva. Ao contrário, é ativa, pois ao reconhecermos que não sabemos tudo, nos colocamos em uma postura de querer e buscar novos conhecimentos.

Segundo os pesquisadores, no campo educacional, a humildade, quando estimulada nos alunos, permite que eles queiram sempre aprender mais, posto que são sabedores das limitações de seus conhecimentos.

Ao reconhecer suas debilidades, se posicionam desejando a própria melhoria e desenvolvimento.

Igualmente há reflexo na relação com seus professores, desde que se dispõem a uma maior aceitação dos ensinos que lhes são transmitidos.

Identificando nos professores aqueles que podem repassar novos conhecimentos, gera uma relação de maior respeito e reciprocidade.

Por sua vez, pesquisas no campo da psicologia demonstram que a prática da humildade facilita o desenvolvimento da compaixão, do perdão, do respeito e da autoestima.

E, por possibilitar o surgimento desses bons sentimentos, ela inibe o desenvolvimento da arrogância, do narcisismo e do orgulho.

*   *   *

Façamos um breve intervalo e nos questionemos se já desenvolvemos em nós a humildade. Ou se precisamos investir nisso.

Iniciemos revendo nossos comportamentos e atitudes.

Temos consciência de que não somos os que sabemos tudo a respeito de tudo?

Em síntese: Sabemos reconhecer nossas limitações nas diversas áreas do saber, do conhecimento?

Somos daqueles que nos colocamos como os que criticam os demais pelo uso incorreto da fala, da escrita, do que apresentam como suas conquistas pessoais?

Ou somos os que nos apresentamos dispostos a querer saber mais, a aprofundar nossos estudos, a aprender com o outro?

O nosso exercício para o desenvolvimento da humildade deve iniciar, no campo mais propício e, ao mesmo tempo, promissor: nosso lar.

Podemos nos dispor a aprender a cozinhar, arrumar uma mesa, passar a nossa roupa.

Podemos aprender um pouco de jardinagem, desde como plantar de forma adequada a semente, aos cuidados com a rega, com a poda.

Quanto bem-estar podemos promover em nossa família a partir de um comportamento mais humilde.

Depois, podemos ampliar o exercício dessa virtude para nossas relações sociais e de trabalho.

Que tal iniciarmos esses exercícios neste dia?

Redação do Momento Espírita, com base no artigo A humildade e a esperança: fatores de resiliência na práxis humana?, de Joana Freitas e Maria Helena Martins, da Revista  Omnia, abril 2015.
Em 4.12.2020.

Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br


Luz, Amor e Gratidão
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