No primeiro dia de
aula, ela parou em frente aos seus alunos da quinta série e lhes disse que
gostava de todos.
No entanto, ela
sabia que isso era quase impossível. Na primeira fila estava um garoto chamado
Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de
classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Ao iniciar o ano
letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar
dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A senhora Thompson
fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado. Quando leu a de
Teddy ficou surpresa. A professora do primeiro ano havia anotado:
Teddy é um menino
brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre
estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é agradável estar perto dele.
A professora do
segundo ano escrevera: Teddy é um aluno excelente e muito querido por
seus colegas. Tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave.
A vida em seu lar deve estar muito difícil.
Da professora do
terceiro ano: A morte de sua mãe foi um golpe duro para Teddy. Ele procura
fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será
prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do
quarto ano escrevera: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse
pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A senhora Thompson
se deu conta do problema. Lembrou dos presentes que os alunos lhe haviam dado,
envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel
marrom de mercado.
Os outros garotos
riram ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela
metade.
Ela disse que o
presente era precioso, pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a
mão.
Naquela ocasião,
Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola. Lembrou-se que ele dissera que
ela estava cheirosa como sua mãe.
Nesse dia, a
professora Thompson chorou...
Em seguida, mudou
sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos,
especialmente a Teddy.
O menino foi se
animando e se tornou o melhor da classe.
Seis anos depois,
a professora recebeu uma carta de Teddy contando que havia concluído o ensino
médio e que ela tinha sido a sua melhor professora.
Então, um dia, ela
recebeu uma carta assinada pelo Doutor Theodore Stoddard, seu antigo aluno
Teddy.
Quando os dois se
encontraram, no casamento dele, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse
ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,
demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Ela, com os olhos
banhados em pranto, sussurrou: Você está enganado! Foi você quem me
ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o
conheci.
*
* *
Mais do que
ensinar a ler, escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir
os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que
avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre
é possível fazer a diferença...
Redação do Momento
Espírita, com base em texto de autor desconhecido.
Em 10.1.2020.
Em 10.1.2020.
Luz, Amor e
Gratidão
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