Xangô
escreveu a justiça, transcrita num ponto cantado de forma muito singela: quem deve paga, mas quem merece recebe. O orixá Xangô é portanto, a justiça universal
de Deus, que ampara nossa caminhada e nos protege para que na nossa vida não
ocorra de sofrimento nada além do que o nosso carma permita.
Existe
a nos reger um direito cósmico, criado por Deus por intermédio de legisladores
siderais. Através deles recebemos a
justiça do orixá Xangô, aquele que dá a cada um segundo a suas obras.
Informa
a gênese kardecista que Deus é soberanamente justo e bom. Esta soberana justiça é a presença constante
de Xangô em nossas vidas, que atua tanto nas grandes como nas pequenas causas.
A noção
de justiça confunde-se com a bondade, nada escapando da lei de ação e reação
que rege a todos.
Aquele
que pensa que ao fazer um mal de forma discreta e escondido está escapando da
justiça de Deus, está enganado.
Tudo o
que fazemos, até mesmo o que falamos ou pensamos é registrado e conhecido por
Deus e nossas ações desencadeiam consequências de acordo com a natureza boa ou
má delas.
Diz a
si próprio o ignorante infeliz: “Vou até
um ponto de força para fazer magia das trevas contra um desafeto meu. ”
E no
ponto de força é derramado sangue inocente e são evocados espíritos de baixa
condição moral para prejudicar um irmão. E após concluir o “trabalho”, o seu
autor sai do local sem ser visto, acreditando-se impune.
Pobre
alma, cedo ou tarde sofrerá o choque de retorno das energias que mobilizou para
o mal, pois não há nada que escape da justiça de Deus.
Ali
onde foi praticado o mal, guardiões e elementais a tudo presenciaram e a tudo
anotaram na “ficha” do feiticeiro, para o encaminhamento do caso para as
falanges de Xangô e a cobrança oportuna.
O mal
gera o mal, mas bem gera o bem. A
justiça de Xangô é perfeita e não quer nos causar sofrimento, mas sim nos dar Amor,
prosperidade, paz e alegria.
Aquele
que pratica o bem, mesmo que escondido, sem falar e sem fazer alarde, também
tem anotado os méritos na sua ficha pessoal.
Só que
desta vez vai colher a fruta doce e nutritiva do reconhecimento e da
felicidade.
É o
livro de Xangô, para ser lido por todos os que querem conhecer a linguagem da
justiça.
Este
livro está escrito também em nossos corações e em nossas mentes e podemos
chamá-lo de consciência, que é o senso de justiça de Deus impresso na alma de
cada um de nós.
Fonte: http://umbandamatinata.blogspot.com/2012/04/o-livro-de-xango-quem-deve-paga-mas.html
Luz, Amor e Gratidão
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