Olhando para a
beleza de uma lua cheia, em noite estrelada, nos lembramos daquele dia de julho
de 1969. Um homem pisava, pela primeira vez o solo lunar: Neil Armstrong,
seguido alguns minutos depois por Buzz Aldrin.
Calcula-se que
cerca de quinhentos milhões de telespectadores estavam com os olhos fixados na
imagem televisiva que transmitiu o fato.
Muitos nos
questionamos se o que estávamos vendo era mesmo real ou seria parte de uma
filmagem, um sonho, uma fantasia.
Os nomes dos três
astronautas que realizaram o histórico voo e retornaram, vitoriosos, entraram
para a História.
Eles desfilaram
pelas ruas, foram entrevistados, se tornaram capas de revista, ocuparam a
primeira página dos jornais.
Quarenta e sete
anos depois, no entanto, o presidente Barac Obama, por algo que envolvia o
mesmo episódio, condecorou com a Medalha Presidencial da Liberdade a uma outra
pessoa.
Era o dia vinte e
dois de novembro de dois mil e dezesseis, e a honraria foi entregue a Margareth
Heafield Hamilton, engenheira de software.
Por ocasião dessa
viagem ao nosso satélite natural, ela dirigia importante departamento.
Em razão de sua
capacidade, a equipe que coordenava tornou-se a responsável pelo software de
orientação de bordo da Apollo 11.
E, foi esse
software que evitou que o pouso na lua fosse abortado e, por consequência, a
missão tivesse fracassado.
Quando faltavam
apenas três minutos para o pouso, vários alarmes do módulo lunar começaram a
tocar, significando que o computador não estava conseguindo completar todas as
tarefas em tempo real.
Entretanto, graças
aos programas de recuperação, por ela especificados, a alunissagem foi exitosa.
O Presidente
Kennedy dissera, em discurso no Congresso Americano, que não seria somente um
homem que iria para a lua. Seria uma nação inteira.
E concluiu: Isso
porque todos deveremos trabalhar para colocá-lo lá.
*
* *
Grandes feitos da
Humanidade, normalmente, são creditados a um ou outro personagem. Contudo, a
verdade é que por trás desses heróis, desses vencedores, sempre existe uma
enorme equipe de apoio.
Se bem pensarmos,
veremos que aqueles que concretizaram grandes feitos, tiveram pais que os
geraram, alimentaram e sustentaram.
Tiveram
professores que lhes iluminaram a mente. Incentivadores que os auxiliaram a
sonhar.
Houve quem
trabalhasse para que eles dispusessem de mais tempo para se aprofundar em
pesquisas e dedicação, na busca do seu ideal.
Por fim, em
grandes empreendimentos, observamos equipes especializadas que contribuem, cada
qual de uma forma, para o êxito final do projeto.
Bem tinha razão o
Presidente norte-americano.
Ninguém alcança o
pódio do triunfo, sozinho.
Sempre haverá uma
mão, muitas mãos, um coração, muitos corações por detrás de quem conseguiu
alçar-se.
Por isso,
importante reconhecer o esforço do menor auxiliar ao mais ilustre cérebro.
Na História,
oportuno recordarmos dos tantos anônimos que facilitaram grandes conquistas.
Em nossas vidas,
jamais esquecermos de todos os que nos incentivaram, colaboraram, sorriram,
apoiaram, para que chegássemos onde nos encontramos.
Pensemos a
respeito.
Redação do Momento
Espírita.
Em 12.9.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário