O que é o amor? Os poetas o definem em versos, os
compositores tecem canções.
Os filósofos têm sua própria definição. Também as
pessoas comuns, cada qual à sua maneira.
Nenhum de nós ama de forma idêntica ao outro porque
o amor vem da intimidade da criatura e cada um de nós é um ser único na face da
Terra.
Exatamente porque o Criador não se repete e, ainda,
porque cada um de nós edifica a própria personalidade, a partir das suas
experiências, das suas vivências.
Contudo, em se falando de amor, algo muito
importante é sabermos que somos amados por alguém: um pai, um filho, um esposo,
um amigo.
Por isso mesmo esperamos, em algum momento, ouvir
as palavras: Eu te amo.
Nem sempre nos damos conta disso, acreditando que a
outra pessoa sabe que a amamos.
Pode até saber, mas precisa dessas palavras
poderosas, que alimentam a chama do sentimento: Eu te amo.
Lembramos daquele homem que internou a esposa em
uma clínica. Joana estava em estágio final de um câncer dilacerador.
Nos primeiros dias, ele ficava no quarto,
assistindo aos programas de que ela gostava.
Joana era uma romântica. Gostava de novelas, de
histórias e filmes com sabor de romance, de finais felizes.
Certo dia, confidenciou à enfermeira que faria
qualquer coisa para que o marido lhe dissesse Eu te amo.
Sei que ele me ama –
falou - mas nunca foi do seu feitio mandar cartões ou fazer declarações
de amor.
Depois de algum tempo, Joana passou a ficar menos
tempo acordada, por conta das altas doses de medicamento que lhe ministravam.
Então, o marido passeava pelo jardim da clínica, ia
à lanchonete, triste, amargurado.
Numa dessas vezes, a enfermeira se aproximou.
Ele agarrava, com força, a xícara de café, com suas
mãos calosas de carpinteiro. Notava-se-lhe a angústia que lhe tomava a alma.
A moça então lhe falou de como as mulheres precisam
de romance em suas vidas, como gostam de receber cartões, cartas de amor, ouvir
declarações.
Minha mulher sabe que a amo, foi
a resposta imediata.
Sim, reforçou a
enfermeira, mas precisa ouvir isso.
Dois dias depois, Joana partiu.
Na mesa de cabeceira estava um grande cartão de Dia
dos Namorados que o marido lhe dera. Estava escrito: Para minha esposa
maravilhosa... Eu te amo!
Quando a enfermeira entrou no quarto, entre
lágrimas, ele lhe disse:
Tenho que lhe contar. Quero que saiba como me sinto
bem em ter dito a ela.
Esta manhã falei o quanto a amava. Disse-lhe como
era maravilhoso estar casado com ela. Devia ter visto o sorriso dela!
* * *
Alguns poderão pensar que são supérfluas as
palavras, que os atos valem mais.
Naturalmente, demonstrações de afeto são marcantes.
Também as declarações de amor. O som da voz do amor é inesquecível.
Pensemos nisso. E não detenhamos a vontade de dizer
uma, duas, muitas vezes, à pessoa que está ao nosso lado, o quanto ela é
importante para nós, o quanto a amamos.
Como sua presença nos faz bem. Pode ser a esposa, a
filha, um dos pais, um amigo. Um amor.
Não deixemos de nos assegurar que eles saibam que
os amamos.
Façamos isso, agora, enquanto podem nos ouvir,
sorrir e ficar felizes, imensamente felizes.
Redação do Momento Espírita,
com base no cap.
Palavras do coração, do livro Histórias para aquecer o coração, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Heather McNamara, ed. Sextante. Em 3.4.2019.
Palavras do coração, do livro Histórias para aquecer o coração, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Heather McNamara, ed. Sextante. Em 3.4.2019.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz,
Amor e Gratidão
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