Deus
permitiu a existência das quedas d'água
para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas
próprias quedas.
Ao contemplar uma
queda d'água, por vezes, não percebemos quanta força,
quanto trabalho e renovação existe naquele lugar.
A natureza nos dá
constantemente exemplos de conduta edificante.
São lembretes do
Criador, marcas que deixou, sinais, para que não nos perdêssemos no caminho a seguir.
O encerrar da
noite nos fala sobre a necessidade de finalizar ciclos. A renovação da manhã
nos convida a renascer sempre e proclama que toda escuridão passa.
A rotação da Terra
nos apresenta dias e noites, claro e escuro, contrastes e extremos sempre
presentes.
As estações trazem
as cores diferentes da existência, em cada fase de nosso tempo aqui na Terra.
Convidam também aos necessários recomeços.
Observando a
colmeia dinâmica e disciplinada percebemos a organização do Universo, a riqueza
do instinto presente em todos os seres.
Mirando o
espetáculo de polinização realizada pelos pássaros, notamos a importância dos
voos para além dos espaços conhecidos.
Acompanhando o
crescer silencioso do bambu debaixo da terra, extraímos
a lição da paciência e da resistência, compreendendo que tudo tem seu ritmo.
Deus está conosco,
não apenas nas quedas d'água, mas em todo gesto de amor, de proteção, de
cuidado.
A natureza é boa.
As leis de Deus também o são.
Quando
presenciamos uma tempestade devastadora sem a compreensão necessária,
enxergamos apenas destruição, incômodo e mal.
Precisamos
perceber o que acontece em cada fenômeno, em cada mudança, em cada pequeno
ajuste realizado pela Divindade.
A eficaz limpeza
da atmosfera espiritual durante as grandes chuvas nos passa despercebida. Não
nos damos conta do reequilibrar da temperatura, do regar do solo, da alegria
das fontes.
Pensamos somente
no imediato, no pequeno, no individual.
Somos parte
importante de um todo majestoso, mas não somos tudo. Não somos apenas, somos também.
A presença das quedas d'água, assim como a
presença do solo árido, dos insetos e pássaros, nos contam os segredos da Vida
Maior, da vida espiritual.
* * *
Inspiremo-nos na
natureza esplendorosa. Construamos
nossos dias abraçados às maravilhas do Criador. Permaneçamos
atentos, despertos, como aprendizes aplicados nesse cosmo infinito.
Aprendamos com
a natureza.
Resplandece
o sol no alto, a fim de auxiliar a todos.
As
estrelas agrupam-se em ordem.
O
céu tem horários para a luz e para sombra.
A
rocha garante a vida no vale, por se resignar à
solidão.
O
rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.
A
ponte serve ao público sem exceções, por se
afirmar contra o extremismo.
O
vaso serve ao oleiro, após suportar o clima do fogo.
A
pedra brilha, depois de sofrer as limas do lapidário.
A
semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador.
Reflitamos a
respeito.
Redação do Momento
Espírita, com transcrições do cap. 35, do livro Agenda
Cristã, pelo Espírito André Luiz e do cap. 12, do livro Companheiro, pelo
Espírito Emmanuel, ambos psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB
e IDE, respectivamente.
Em 2.10.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e
Gratidão
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