Até quando cairemos, sem aprender as lições da
queda...
Até quando faremos escolhas egoístas, quando tudo
aponta para uma vida de colaboração...
Até quando nos perderemos por tão pouco,
confundindo o que é meio, com o que é fim..
Até quando afundaremos na lama... segurando o
fôlego, em agonia, desejando estar em outro lugar.
Nossa vida precisa de bastas.
Estancar, interromper, ou então: começar, agir.
Algumas coisas merecem decisões drásticas de nossa
parte, senão permaneceremos como estamos para sempre...
Todos colecionamos histórias valiosas dos bastas que
demos em tantas situações. e como foram importantes...
A partir daquele dia eu decidi..., ou, foi naquele
dia que parei; ou ainda, foi naquele momento que mudei isso ou aquilo em
definitivo.
Foram instantes divisores de água,
quando percebemos que a vida até então havia sido de um jeito e precisava ser
de outro.
Paulo de Tarso teve seu basta na
estrada de Damasco, naquele encontro inesquecível, quando decidiu mudar. e
mudou.
Não foi por uma ação externa ou por imposição do
Cristo. Não, ele decidiu que seria diferente.
Maria de Magdala teve seu basta no
encontro com o Mestre na casa de Simão Pedro. Ouviu-lhe a proposta iluminada e
deixou a humilde residência do Apóstolo dizendo:
Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres
transito?rios do mundo, para adquirir o amor celestial que me ensinastes!...
Acolherei como filhas as minhas irma?s no sofrimento,
procurarei os infortunados para aliviar-lhes as feridas do corac?a?o, estarei
com aleijados e leprosos...
Francisco de Assis deu seu basta na
solitude de seus pensamentos, quando, ao retornar, enfermo, de uma guerra,
aceitou o convite do Cristo que lhe falava em pensamento.
São todos exemplos grandiosos de personagens que
receberam missões grandiosas.
Contudo, somente se fizeram grandes porque tomaram
decisões.
É certo que as grandes mudanças da alma vêm,
paulatinamente, são construídas com as experiências, as encarnações.
No entanto, há muitos momentos em que necessitamos
mudar de direção subitamente, tomar atitudes enérgicas em relação a nós mesmos.
Se assim não fizermos, o comodismo nos manterá
inertes e mais, nos levará ao sofrimento desnecessário.
Assim, que possamos nos autoanalisar e verificar
qual é o basta que precisamos dar, neste momento.
Algum vício? Alguma situação familiar que incomoda?
Algo importante que precisemos dizer e não consigamos?
Algo que sentimos, no fundo da alma, que não está
certo? Algo que sabemos que precisamos fazer e ainda não fizemos?
Acreditemos em nossa força, contando com o auxílio
do Alto, que sempre está presente, quando nos dispomos a gestos de nobreza e
vitória pessoal.
Acreditemos que o que não está certo pode ser
transformado. Por vezes, tudo que falta é um sonoro e imponente basta!
* * *
O basta é um choque que damos na
própria alma, quando percebemos que está passando da hora de mudar.
O basta é convite à
ação imediata, no campo da intimidade ou da vida de relação.
Não nos permitamos permanecer apenas no campo do
remorso ou da indignação. É necessário agir, com os instrumentos que temos. E
agir agora.
Basta!
Redação do Momento Espírita,
com base em poema de Andrey Cechelero e no cap. 20, do livro Boa Nova, pelo
Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Em
11.4.2019.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz,
Amor e Gratidão
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