O sentimento de amor e carinho está
latente em todos nós.
Basta uma dose de boa vontade para
mantermos essa fonte jorrando alegria pura.
Na escola infantil Pike County
Elementary, na Georgia, nos Estados Unidos, o faxineiro Haze Mabry foi
surpreendido com uma festa surpresa.
Ele é o encarregado de esvaziar as
latas de lixo, limpar os banheiros e os corredores da escola.
Convive, diariamente, com boa parte das
crianças do terceiro ao quinto ano.
No dia em que completava oitenta anos,
quando se dirigia ao corredor para se certificar de que estava limpo,
deparou-se com oitocentos estudantes portando cartazes de felicitações e
agradecimentos.
Em uníssono, cantaram Parabéns a você,
gritaram seu nome e o abraçaram emocionados.
A professora de leitura da escola, Lori
Gilreath, foi quem organizou a celebração por considerá-lo a pessoa mais amada
em todo o edifício.
Eu conheço todos os rostinhos, mas não
sei todos os nomes, afirmou ele, em entrevista ao The Washington Post.
Emocionado, disse se considerar feliz
por estar ali, local em que se sente amado.
Abriu um cartão que dizia: Senhor Haze,
você é meu raio de sol.
Com lágrimas nos olhos, agradeceu:
Sinto o mesmo por vocês.
* * *
Como é bom saber plantar felicidade ao
nosso redor, alegria nos corações, carinho sincero nas almas dos que convivem
conosco.
Como é louvável termos olhos para os
servidores de todos os dias, aqueles que mantêm a limpeza, a ordem, o asseio
dos locais que frequentamos, facilitando-nos a realização das nossas
atividades.
Ter olhos para essas pessoas, tantas
vezes consideradas invisíveis, desconhecidas, diz da nossa capacidade de amar.
A natureza deu ao homem a necessidade
de amar e de se sentir amado.
Um dos maiores gozos que lhe são
concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem.
Dá-lhe a natureza, as primícias da
felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e
benignidade.
A respeito do amor, discorre o Apóstolo
Paulo, em uma das suas Epístolas, exaltando-lhe virtudes, como a paciência, a
benevolência, a confiança, a esperança.
O amor paciente é o que nos leva a
suportamos males sem queixumes, nem revoltas.
Conduzindo-nos à tolerância, nos estimula
a agirmos com tato e cautela, reconhecendo no outro o que ele possui de melhor.
O amor se alegra em promover e fazer o
bem.
Por sua feição de incondicionalidade, o
amor não procura os seus interesses, não impõe condições.
É um sentimento maduro, isento de
ciúmes. Traz consigo o respeito, desde que não se conduz de forma
inconveniente, reconhecendo no outro um filho de Deus, como somos todos nós.
Não se ressentindo com o mal, é o
portador da capacidade de perdoar, o que nos conduz a um patamar superior.
É sempre leal e humilde em todas as
suas manifestações.
Enfim, esse sentimento que todos
devemos cultivar para construir um mundo melhor, a começar de nós mesmos, tudo
sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
Redação do Momento
Espírita, com base na questão 938, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec,
ed. FEB e nos versículos 4 a 8, do cap. 13, da I Epístola de Paulo aos
Coríntios.
Em 26.10.2019.
Luz, Amor e
Gratidão
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