Poderíamos até nos perguntarmos: Qual o limite do homem? Qual o limite
da tecnologia? Se algo pode ser pensado, será que um dia não poderá ser
realizado?
Em pleno ano de 2019 foram testadas as primeiras próteses controladas
pelo pensamento.
Um consórcio de engenheiros, neurocientistas e clínicos de um projeto
financiado pela União Europeia, conseguiu inovar, de forma surpreendente, nessa
tecnologia revolucionária.
A equipe apresentou o primeiro protótipo e os primeiros testes
realizados em um paciente. Trata-se de uma prótese de mão que também poderá
fornecer à pessoa sensações naturais de toque e movimento.
Isso não é incrível? Percebamos o bem que o conhecimento aplicado com
fins nobres pode realizar.
Por outro lado, temos posições não tão benéficas.
Todos que lidamos com dispositivos eletrônicos como computadores,
smartphones, tablets etc, temos enfrentado ameaças constantes. São os malwares.
Hostil, intrusivo e intencionalmente prejudicial, o malware ou software
malicioso, invade, danifica ou desabilita computadores, sistemas de computador,
redes e dispositivos móveis.
Esse intruso geralmente assume o controle das operações desses
aparelhos, podendo extrair informações e destruir sua estrutura interna.
Os chamados Cavalos de Tróia, por exemplo, trazem programas que
aparentam ser legítimos, mas que escondem alguma espécie de código que
possibilita o cometimento de atividades prejudiciais aos usuários.
Alguns criminosos chegam a pedir resgate on- line pelas informações que,
dessa forma, usurparam de organizações e usuários.
Outros fazem o mal pelo prazer de prejudicar apenas...
Leis específicas tiveram que ser criadas para tipificar tais crimes, que
podem levar a grandes desastres.
Assim, podemos refletir sobre o mal que o conhecimento aplicado com fins
mesquinhos pode realizar.
É de nos questionarmos: Onde chegamos? Em que ponto estamos da evolução
humana?
Tanta inteligência, tanta criatividade, mas ainda utilizadas de formas
tão distintas! O bem e o mal como as escolhas de sempre.
Allan Kardec, na obra fundamental do Espiritismo, O livro dos Espíritos,
indagou à Espiritualidade o porquê de povos mais esclarecidos serem, por vezes,
os mais pervertidos.
A resposta obtida foi de que o progresso completo é o alvo a atingir. Os
povos, porém, como os indivíduos, só passo a passo o atingem. Enquanto não
tenham desenvolvido o senso moral, pode mesmo acontecer que se sirvam da
inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças
que só com o tempo chegam a se equilibrar.
Percebamos o detalhe: duas forças que só com o tempo chegam a se
equilibrar.
Esse é o equilíbrio que devemos buscar, trazendo o senso moral para os
mesmos patamares da inteligência. E é a partir desse ponto que construiremos
nossa verdadeira felicidade.
Pensemos a respeito e comecemos hoje nossa proposta de melhoria moral.
Redação do Momento Espírita, com base
na questão 780b, de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 10.9.2019.
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